Uma das novidades da política habitacional é a abertura para beneficiários do Bolsa Família participarem do programa de crédito Reforma Casa Brasil, destinado a melhorias na residência. Essa junção entre transferência de renda e políticas de habitação fortalece a inclusão social e permite que famílias vulneráveis também invistam no lar.
Para se candidatar, a família precisa ter renda familiar mensal de até aproximadamente R$ 9.600. Mesmo que já receba o Bolsa Família, a composição de renda vista como renda total da família é considerada. Além disso, o imóvel não deve estar em área de risco, nem apresentar construções precárias ou em fase inicial que comprometam a segurança.
O crédito pode ser utilizado para pintar ou trocar o telhado, fazer um cômodo novo, instalar energia solar ou realizar adaptações de acessibilidade. Há diferentes faixas de financiamento, com taxas reduzidas: faixa de renda até R$ 3.200 com juros a partir de 1,17% ao mês; faixa entre R$ 3.200 e R$ 9.600 com juros a partir de 1,95% ao mês.
Para o beneficiário do Bolsa Família, a vantagem é dupla: além do auxílio-renda, surge a oportunidade de acesso a crédito para habitação. No entanto, é fundamental que o responsável verifique se a família já está regular no programa social, se os boletos estão em dia, se as condicionalidades foram cumpridas e se o imóvel atende aos requisitos técnicos exigidos.
Em resumo: a integração entre programa social e o crédito habitacional representa avanço na política pública, mas exige planejamento, análise de crédito e comprovação adequada. As famílias que aproveitarem bem essa oportunidade poderão transformar a moradia e elevar a qualidade de vida.

