Uma revolução no setor elétrico brasileiro está em curso. Consumidores residenciais, que hoje são obrigados a comprar energia de uma única concessionária local, terão a liberdade de escolher o próprio fornecedor de energia elétrica em um futuro próximo, seguindo a lógica do mercado livre.
Fim do Monopólio e Abertura Gradual
A medida, que já beneficia grandes empresas e indústrias, será expandida gradualmente para o consumidor de baixa tensão. O Governo Federal trabalha com a meta de que o consumidor residencial possa escolher a sua fornecedora de energia até 2028. O objetivo é promover a concorrência, estimular a eficiência e, principalmente, oferecer a possibilidade de melhores preços ao consumidor final, que poderá negociar tarifas e condições diretamente com as empresas geradoras ou comercializadoras.
O Impacto no Seu Bolso
A abertura do mercado exigirá que os consumidores entendam como a energia é negociada e qual fornecedor oferece o melhor custo-benefício. Essa mudança deve forçar as concessionárias tradicionais a se tornarem mais competitivas. No entanto, o processo envolve desafios regulatórios, de infraestrutura e a necessidade de educação do consumidor para que a transição ocorra de forma segura e vantajosa. O consumidor deve se preparar para ter mais liberdade, mas também mais responsabilidade na gestão do seu contrato de energia.


