Até 2032, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) substituirá o atual Registro Geral (RG) no Brasil, tornando-se documento obrigatório em todo o país. Essa nova identidade promete diminuir a necessidade de usar múltiplos documentos, facilitando a vida dos cidadãos brasileiros.
A CIN facilitará a entrada automática dos brasileiros em países do Mercosul, eliminando a necessidade de passaporte nessas nações. Os países incluídos são:
- Argentina
- Paraguai
- Uruguai
- Bolívia
- Venezuela (atualmente suspensa de direitos e obrigações)
Além disso, países associados, como Chile, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname e o Equador, que está em negociação para se tornar membro pleno, também fazem parte da lista.
A adoção do novo documento já começou, com mais de 13,4 milhões de brasileiros tendo solicitado sua nova carteira.
Documentos unificados pela CIN
A introdução da nova carteira não revoga documentos existentes; ao invés disso, reunirá diversas informações em um único local. A CIN incluirá um QR Code capaz de exibir os números dos seguintes documentos, acessíveis pela plataforma gov.br:
- Título de eleitor
- Carteira de trabalho
- Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
- Carteira de transtorno de espectro autista
- Registro Geral (RG)
Como solicitar a nova Carteira de Identidade Nacional
A emissão da primeira via da CIN precisa ser feita presencialmente no órgão emissor de cada estado. Os documentos exigidos incluem:
- Certidão de nascimento ou certidão de casamento
- Menores de 16 anos devem estar acompanhados por um representante legal
- O CPF deve estar regularizado
Uma vez apresentados e verificados os documentos, o órgão competente ativará o cadastro no gov.br e comunicará o prazo para a retirada da carteira física. Esse processo deve ser concluído antes de 2032, quando a CIN se tornará obrigatória para todos.