Nos últimos anos, observou-se um aumento significativo no interesse dos jovens pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). De acordo com dados obtidos, entre 2021 e 2024, 51% das contratações foram realizadas por brasileiros na faixa etária de 18 a 30 anos, desmistificando a ideia de que os jovens não se interessam por propriedades e bens materiais.
Esses jovens, mesmo com salários iniciais inferiores, demonstraram um forte desejo de adquirir imóveis, seja na planta, novos ou usados. O MCMV oferece condições vantajosas, como a taxa de juros limitada a 8,16% em áreas urbanas ou rurais, permitindo o financiamento com ou sem entrada, utilizando o FGTS.
Por que os jovens estão investindo no Minha Casa, Minha Vida?
A participação crescente dos jovens no programa pode ser atribuída a vários fatores. Em primeiro lugar, a estrutura do programa tornou-se mais acessível às faixas de renda mais baixas, algo de suma importância para quem está no início da carreira e, consequentemente, ainda recebe um salário inicial.
Além disso, o desejo de independência e a vontade de sair da casa dos pais impulsionam essa demanda.
O programa não faz distinção por idade, mas a classificação por renda permite que os jovens vejam essa como uma oportunidade de começar sua jornada no mercado imobiliário.
Os jovens da geração Z, nascidos a partir dos anos 1990, trazem consigo novas perspectivas e prioridades para o mercado imobiliário. A opção por compartilhar espaços comuns, como coworkings e áreas comuns de condomínios, também está em alta.
Além disso, há uma tendência entre os jovens de optar por apartamentos menores e localizados em áreas onde possam utilizar transportes alternativos, como bicicletas ou transporte público, ao invés de carros.