Pente-fino do Bolsa Família pode atingir 10 MILHÕES de pessoas

Os beneficiários do Bolsa Família tiveram um susto quando a notícia que haveria uma revisão cadastral, para definir quem continua e quem pode deixar de receber o valor mensal de R$ 600 em 2023, começou a circular.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou após se reunir com o presidente Lula (PT) que o programa precisa passar por uma revisão cadastral. Cerca de 10 milhões de famílias podem ser afetadas caso se cumpram os indícios de irregularidades estudados pelo governo.

As revisões são feitas considerando os dados das famílias no Cadastro Único. Este registro, que é feito geralmente no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) do município em que vive a família, possui as informações repassadas pelo representante familiar.

Por que é feita a revisão cadastral do Bolsa Família?

Os dados são regularmente revisados para garantir que o dinheiro destinado a ajuda das famílias carentes seja repassado a quem cumpre, de fato, os requisitos de renda do programa. Quando ocorre a inscrição no CadÚnico a família se compromete a atualizar os dados a cada dois anos, pelo menos.

O número de famílias que recebe o benefício social pode diminuir em 2023 em razão da análise. Só após a conclusão deste processo é que a parcela de R$ 150 para cada criança de até seis anos, integrando de famílias beneficiárias, começará a ser paga pelo governo.

Segundo o ministro, a parcela extra só deve ser depositada em março. A revisão ocorre por causa da crença que há fraudes nos cadastros. Este ano o programa continua pagando a parcela mínima de R$ 600 para as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza devidamente cadastradas no CadÚnico.

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