O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), divulgou em entrevista ao Valor que a maior parcela do corte de R$ 25,9 bilhões no Orçamento de 2025, decidido pelo titular da Fazenda, Fernando Haddad, ficará a cargo de outra pasta. Outras áreas e programas sociais terão que absorver esse impacto, uma vez que o Bolsa Família já teve sua contribuição no ano passado.
Essa declaração foi feita em um momento crucial, onde há a necessidade de ajustes financeiros no governo. Wellington Dias ressaltou a importância de continuar oferecendo suporte às famílias que dependem desses programas sociais, enquanto novas soluções e alternativas financeiras são estudadas para a redução de gastos.
Bolsa Família
O Bolsa Família, um dos programas sociais mais importantes do Brasil, já sofreu com cortes orçamentários significativos em anos anteriores. Segundo Dias, a contribuição dessa iniciativa para a redução de despesas já foi realizada, e agora é preciso olhar para outros setores.
A decisão de Haddad de distribuir o fardo entre diferentes áreas visa um impacto mais equilibrado, sem prejudicar excessivamente uma única pasta. Vale ressaltar que o Bolsa Família é essencial para milhões de brasileiros, sendo crucial que o programa continue a ser uma prioridade nas políticas públicas.
Leitura facial na prova de vida
Outro ponto abordado pelo ministro Wellington Dias foi a implementação da leitura facial para a prova de vida, um procedimento já utilizado na Previdência Social. Essa tecnologia vai permitir que os beneficiários façam a prova de vida de onde estiverem, facilitando o acesso aos recursos sem a necessidade de deslocamentos desnecessários.
Desse modo, a inovação tecnológica traz mais segurança e eficiência, ajudando a manter o controle e a transparência na distribuição dos benefícios, enquanto reduz os custos operacionais para o governo.
Alternativas para compensar o corte orçamentário
Diante do cenário de cortes estipulado por Fernando Haddad, outras medidas estão sendo estudadas pelo governo para compensar o impacto financeiro. Segundo Wellington Dias, a busca por eficiência e a revisão de contratos e programas pouco efetivos são caminhos a serem trilhados.
Essas ações visam garantir que o ajuste fiscal não comprometa a qualidade de vida das pessoas que mais precisam do suporte governamental.
