Neste mês de junho, o Bolsa Família promete liberar uma série de benefícios para os mais de 20 milhões de contemplados pelo programa de transferência de renda. Neste sentido, com a antecipação do auxílio e a inclusão de recursos extras, é de de suma importância que os segurados estejam ligados às datas e aos valores que podem ser depositados em suas contas.
Se você faz parte do Bolsa Família e deseja se manter atualizado, siga a leitura até o fim e confira todos os detalhes sobre a próxima rodada de pagamentos, como o adiantamento dos montantes, o cronograma de repasses estabelecido pelo Governo Federal e os valores a receber.
Antecipação confirmada
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), pasta responsável pelo programa assistencial, os depósitos do Bolsa Família serão antecipados para algumas cidades, em especial aquelas que tiveram o estado de calamidade reconhecido pela Defesa Civil.
Um exemplo é o Rio Grande do Sul (RS), onde a população afetada pelas fortes chuvas poderá contar com o benefício logo no primeiro dia de pagamento. Nessas localidades, a antecipação tem como objetivo assegurar que as famílias tenham acesso ao benefício o quanto antes para lidar com as dificuldades enfrentadas.
Portanto, os demais municípios deverão seguir o calendário oficial de pagamentos, mas com uma particularidade: depósitos programados para segunda-feira podem ser feitos no sábado anterior. A medida visa facilitar o acesso ao recurso, evitando aglomerações em agências bancárias e proporcionando mais comodidade às famílias contempladas.
Bolsa Família: pagamentos de junho
Os repasses do programa social neste mês começam no dia 17 e vão até o dia 28. Como de praxe, a ordem dos depósitos é baseada no último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada titular. Veja:
- Beneficiários com NIS terminado em 1: depósito no dia 17 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 2: depósito no dia 18 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 3: depósito no dia 19 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 4: depósito no dia 20 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 5: depósito no dia 21 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 6: depósito no dia 24 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 7: depósito no dia 25 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 8: depósito no dia 26 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 9: depósito no dia 27 de junho;
- Beneficiários com NIS terminado em 0: depósito no dia 28 de junho.
Vale destacar que esse escalonamento ajuda a evitar a sobrecarga do processamento dos pagamentos. Além disso, é fundamental que os agraciados pelo Bolsa Família acompanhem suas contas bancárias para garantir que o dinheiro foi depositado conforme previsto. A organização financeira é de suma importância para que as famílias possam utilizar o montante de maneira eficiente, suprindo suas necessidades básicas.
Benefícios extras
Desde março de 2023, o Bolsa Família não se limita apenas à pensão mínima de R$ 600. Logo, em junho, diversos benefícios adicionais serão liberados, aumentando o valor total que pode ser recebido. Entre os principais, destacam-se:
- 1. Benefício Primeira Infância (BPI): destinado a famílias com crianças de até sete anos. Este benefício adiciona R$ 150 para até dois integrantes na faixa etária mencionada;
- 2. Benefício Variável Familiar (BVF): este contempla gestantes, lactantes, crianças e adolescentes, com um valor adicional de R$ 50 para cada integrante que se enquadre nesses critérios;
- 3. Benefício de Renda e Cidadania (BRC): garante um mínimo de R$ 142 por pessoa da família beneficiada;
- 4. Benefício Complementar (BCO): este benefício é calculado para garantir que a soma total dos valores recebidos pela família atinja, no mínimo, R$ 600.
- 5. Auxílio Gás: o valor do benefício é baseado na média dos últimos seis meses do preço do botijão de gás de 13kg. Atualmente, gira em torno de R$ 110.
Cabe destacar que esses valores são cruciais para apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica, proporcionando uma base financeira mais sólida para lidar com despesas básicas, como alimentação, saúde e alimentação.