A revisão cadastral do Bolsa Família já foi anunciada pelo governo para garantir que as famílias que vão receber as parcelas nos próximos meses realmente possuem direito ao benefício e ao seu adicional, que será pago a partir de março para famílias beneficiárias que possuem crianças de até 6 anos.
A análise dos dados tem por objetivo avaliar se as informações apresentadas pelo representante familiar durante o cadastro são verídicas e se enquadram nos requisitos do programa. É importante esclarecer que não estão isentas de bloqueio as famílias com crianças menores de 6 anos.
O governo de Lula (PT) não é o primeiro a promover a revisão dos cadastros do programa social. A análise é realizada regularmente e precisa acontecer para que os recursos destinados a ajuda financeira de famílias baixa renda não sejam desviados para quem não se encaixa nas regras do programa.
A análise será feita antes do benefício extra de R$ 150 por cada criança de até 6 anos ser liberado porque há indícios de fraudes nos cadastros. Cerca de 10 milhões de beneficiários podem ser atingidos pela revisão, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
Quem deve continuar recebendo o Bolsa Família?
As regras para ser contemplado pelo benefício não mudaram e devem permanecer seguindo as normas firmadas pelo Auxílio Brasil. Dessa forma, o governo vai analisar se as famílias que estão recebendo o benefício mensal se enquadram como:
- Em situação de extrema pobreza – que possuem renda familiar mensal por pessoa de até R$ 105;
- Ou em situação de pobreza – com renda familiar mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210.
- Devidamente cadastradas no CadÚnico com registro atualizado.