Como é de se imaginar, as famílias de baixa renda do Brasil estão sendo procurando novas formas para complementar o orçamento e, consequentemente, sair da linha de vulnerabilidade. Neste sentido, o Bolsa Família oferece, além do montante mínimo de R$ 600, alternativas para acessar outros tipos de auxílio. Uma dessas opções é o empréstimo por meio da poupança social digital, disponível para segurados que utilizam o aplicativo Caixa Tem (disponível para Android e iOS). No entanto, o acesso à linha de crédito depende de uma análise prévia, e nem todos podem desfrutar deste serviço.
Em linhas gerais, a possibilidade de conseguir o empréstimo via Bolsa Família surgiu como uma alternativa para beneficiários que já recebem o recurso e dependem de um complemento financeiro. Todo o procedimento deve ser feito no app Caixa Tem, onde o responsável familiar pode solicitar a operação de crédito diretamente da poupança social digital. Ao entrar na plataforma, é preciso localizar a opção de empréstimo e analisar todas as condições oferecidas.
Vale ressaltar que a liberação dos recursos não é automática. Isso porque o acesso ao crédito está sujeito a uma análise de crédito detalhada. Ou seja, mesmo sendo contemplado pelos benefícios do Bolsa Família, nem todos terão o pedido aprovado. A avaliação leva em consideração fatores como histórico de crédito e capacidade de pagamento do solicitante.
Recursos adicionais do Bolsa Família
Desde março do ano passado, o programa de transferência de renda do Governo Federal oferece diferentes tipos de benefícios. Alguns deles incluem valores fixos mensais, enquanto outros dependem do número de integrantes ou de condições específicas, como a presença de crianças pequenas, jovens e gestantes.
Portanto, o Bolsa Família não se limita ao valor base de R$ 600, pois existem outras modalidades de pagamentos que os segurados podem desfrutar, cada uma com regras distintas. Confira:
- 1. Benefício de Renda de Cidadania (BRC): acrescenta R$ 142 por membro da família, ajudando a aumentar a renda total da unidade familiar;
- 2. Benefício Complementar (BCO): este auxílio é destinado a garantir que a soma dos benefícios recebidos pela família alcance pelo menos o valor de R$ 600;
- 3. Benefício Primeira Infância (BPI): oferece um auxílio mensal de R$ 150 para cada criança de zero a sete anos, proporcionando suporte adicional às famílias com filhos pequenos;
- 4. Benefício Variável Familiar (BVF): paga uma quantia extra de R$ 50 por mês para gestantes e jovens de 7 a 18 anos, visando garantir apoio durante fases importantes do desenvolvimento;
- 5. Benefício Variável Familiar Nutriz (BVF): concede R$ 50 a mais por cada integrante da família com até sete meses de idade, visando a nutrição adequada dos recém-nascidos;
- 6. Benefício Extraordinário de Transição (BET): vigente até maio de 2025, assegura que nenhum beneficiário receba menos do que era concedido pelo Auxílio Brasil.
