Para que o Bolsa Família comece a ser plenamente implantado o atual governo vai realizar uma revisão cadastral, que tem como objetivo avaliar o direito dos beneficiários aos repasses mensais, especialmente das famílias que apresentam informações com indícios de fraudes.
O Cadastro Único é o meio pelo qual os cidadãos podem ter acesso aos benefícios sociais, é através dos dados fornecidos pelo representante familiar durante o registro que o governo analisa a concessão ou não dos auxílios.
O recadastramento do Bolsa Família deve ocorrer como uma medida de segurança para o pente-fino do programa. Ele tem por objetivo garantir que apenas famílias que se enquadram nos requisitos do Bolsa Família continuem recebendo os repasses em 2023.
Segundo informou o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, dos 10 milhões de beneficiários com indícios de fraude, 2,5 milhões possuem fortes indícios de fraude e serão o grupo prioritário da avaliação promovida pelo governo.
Como será o recadastramento do Bolsa Família?
O processo de recadastramento será realizado em etapas, como declarou Tarciana Medeiros, nova presidente do Banco do Brasil (BB).
O cadastramento do Bolsa Família deve continuar sendo realizado através do CadÚnico, e só após a análise dos cadastros é que o adicional de R$ 150 por cada criança de até 6 anos na família beneficiária será concedido.
Continuam tendo direito ao benefício as famílias em situação de extrema pobreza ou pobreza, e aquelas em regra de emancipação.
Por enquanto, todas as famílias que já estão cadastradas e receberam o Auxílio Brasil em dezembro devem receber o benefício este mês. A parcela permanece com o valor mínimo de R$ 600 e já está sendo depositada conforme o último número do NIS, Número de Identificação Social.