Os beneficiários que recebem o Auxílio Brasil estão na expectativa do que será do benefício a partir do próximo ano. Isso porque, com a mudança do governo, o maior programa de transferência de renda do país também deve mudar.
O Auxílio Brasil foi criado em 2021 sob responsabilidade do governo de Jair Messias Bolsonaro (PL) e veio para substituir o Bolsa Família. Com o retorno de Lula (PT) a cadeira de chefe do Executivo, o programa Bolsa Família, criado em seu primeiro mandato em 2003, deve voltar a valer.
Mudanças para o benefício
As principais mudanças do benefício para o próximo ano já foram definidas. A primeira delas é a mudança de nome. O benefício de transferência de renda deve voltar a ter o nome original: Bolsa Família.
Outra mudança, muito aguardada pelos beneficiários, é o valor do benefício. Desse modo, as parcelas que estavam previstas para serem de R$ 405 no ano que vem, passarão a ser de R$ 600, mantendo o valor garantido pela PEC dos Benefícios em julho deste ano.
Além disso, o novo governo garantiu um valor extra de R$ 150 para famílias que possuem criança de até seis anos de idade. Esse valor pode acumular dependendo da quantidade de filhos. Entretanto, o governo não informou se terá um valor máximo caso a família possua muitas crianças.
Em todo caso, tanto o Bolsa Família quanto o valor extra deverão ser pagos, juntos, para famílias que se encontram cadastradas no CadÚnico e correspondam aos critérios do programa social.
Mudanças nas regras
Com a volta do Bolsa Família, algumas regras devem voltar a valer a partir do ano que vem como: frequência escolar de 85% para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, além de manter o cartão de vacinação nacional em dia.
Outro critério que deixou de valer durante a vigência do Auxílio Brasil, mas que deve voltar com o Bolsa Família é a obrigatoriedade do acompanhamento dos lactantes (bebê que está sendo amamentado) e, também, o pré-natal de gestantes.
Todas essas medidas visam o comprometimento com o bem-estar e a segurança de crianças e adolescentes. Além de levar em consideração a saúde da sociedade de modo geral.
Vale lembrar que nos últimos anos, principalmente com a pandemia de Covid-19, o número de pessoas que são contra a vacinação aumentou e, com isso, doenças que há muito tempo foram erradicadas, ou que estavam sob controle, voltaram a assombrar as famílias brasileiras, bem como a meningite e a varíola do macaco.