O Conselho Curador do FGTS anunciou a aprovação da distribuição de R$ 12,929 bilhões do lucro do fundo obtido em 2024. Esta medida beneficiará cerca de 134 milhões de trabalhadores que tinham saldo em suas contas vinculadas até 31 de dezembro de 2024. O pagamento é proporcional ao saldo de cada trabalhador e será efetuado até 31 de agosto. A Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão do FGTS, pode antecipar o cronograma.
Distribuição Recorde e Impacto Financeiro
Esse montante corresponde a 95% dos R$ 13,6 bilhões de lucro do fundo em 2024. A política de distribuição de lucros visa oferecer um retorno acima da inflação, que foi de 4,83% conforme o IPCA. Em 2024, a rentabilidade alcançou 6,05%, superando essa taxa de inflação. Desde 2017, dividir lucros com os trabalhadores tem elevado o retorno financeiro das contas.
STF e Suas Repercussões no FGTS
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o rendimento das contas do FGTS não pode ser inferior à inflação. Tradicionalmente, a correção do FGTS incluía 3% ao ano mais a Taxa Referencial. Com a decisão do STF, o impacto na rentabilidade das contas é significativo, garantindo que o retorno acompanhe a inflação.
Benefícios para Cotistas do FGTS
Todos os trabalhadores com saldo positivo nas contas até o final de 2024 serão beneficiados automaticamente. Um índice baseado no saldo determina o quanto cada um receberá. A expectativa é que este retorno financeiro traga segurança adicional em tempos econômicos desafiadores.
Os cotistas aguardam a conclusão dos pagamentos até 31 de agosto, acreditando que a nova distribuição resultará em valorização real das contas do FGTS. A proposta contínua busca garantir que o valor mantido no fundo acompanhe o poder de compra dos brasileiros ao longo do tempo.
Conclusão e Próximos Passos
A distribuição dos lucros do FGTS em 2024, aprovada em maio, será concluída até 31 de agosto, com a possível antecipação dos pagamentos pela Caixa Econômica Federal. Os trabalhadores já podem consultar seus extratos para verificar os valores que serão creditados. Esta ação assegura que os retornos financeiros superem a inflação, conforme estipulado pela decisão do STF. Assim, a medida reforça a segurança econômica dos cotistas em meio a desafios econômicos, garantindo que seus saldos mantenham o poder de compra.