Presidente da Enel já foi preso na Itália; saiba o motivo

Líder da empresa já foi preso. Motivação é surpreendente.

Recentemente, São Paulo enfrentou um apagão que deixou milhares de imóveis sem energia elétrica, chamando a atenção para a atuação da Enel, empresa italiana responsável pela distribuição de energia na região. A situação destaca a importância da infraestrutura energética e a gestão dos serviços públicos na cidade.

O presidente da operação da Enel em São Paulo é Guilherme Lencastre, que assumiu o cargo em julho de 2024. Formado em engenharia civil pela PUC-RJ, Lencastre possui uma longa trajetória no setor energético, começando sua carreira em 1998 na Endesa, empresa posteriormente adquirida pela Enel.

Paolo Scaroni, presidente do Conselho de Administração da Enel desde maio de 2023, já foi preso na Itália.

Líderes da Enel Brasil

A Enel Brasil é comandada por Antonio Scala, que assumiu o papel de diretor-executivo (CEO). Com formação em administração de empresas pela Luiss Guido Carli University na Itália, Scala ingressou na companhia em 2009 e ocupou diversos cargos de liderança dentro do grupo Enel, incluindo a Enel Energia e a Enel Green Power.

Outra figura importante na estrutura administrativa da empresa é Francesco Tutoli, diretor financeiro (CFO). Tutoli, com mais de 20 anos de experiência em finanças, já atuou em posições estratégicas no Brasil, Argentina e Uruguai.

Paolo Scaroni

Paolo Scaroni, presidente do Conselho de Administração da Enel desde maio de 2023, tem um histórico diversificado e polêmico, já tendo sido preso durante a operação Mãos Limpas na Itália. Economista, Scaroni começou sua jornada na Enel em 2002 e, após experiências em outras grandes corporações, retornou à empresa para assumir sua posição atual. 

A liderança global está sob Flavio Cattaneo, diretor-executivo global, com formação em arquitetura e passagem por outras grandes empresas de energia, como a Endesa.

Como a Enel se estabeleceu em São Paulo

A distribuição de energia em São Paulo foi privatizada em 1998, em um movimento iniciado pelo então governador Mário Covas. A Enel comprou a Eletropaulo em 2018, pagando por cada ação o valor de R$ 45,22, culminando na aquisição de 122,79 milhões de ações.

Após a compra, a AES Eletropaulo foi renomeada para Enel São Paulo, refletindo a nova gestão. Essa aquisição destacou a estratégia da Enel de expandir sua influência no mercado latino-americano de energia.

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