Finalmente pagamento de multas do X chega na conta correra do STF

Pagamento de multas havia sido depositado em conta errada. Agora, o destino certo foi encontrado.

A plataforma X enfrenta obstáculos significativos para retomar suas operações no Brasil. Tudo começou com um erro cometido durante uma transferência bancária, detectado pelo ministro responsável, Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio das atividades da rede no país até que todas as obrigações legais fossem cumpridas.

Na última sexta-feira (4), um pagamento realizado pelo X caiu em uma conta que não correspondia ao indicado no processo judicial. Esse erro levou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a adiar a análise do pedido da rede social para voltar a operar em território nacional.

O simples ato de enviar o dinheiro para a conta errada atrasou o processo, gerando uma cadeia de eventos que culminou no bloqueio da plataforma no Brasil. Agora, parece que o erro foi corrigido.

Exigências para a retomada das operações do X

Para que o X possa voltar a operar, Alexandre de Moraes estabeleceu algumas condições específicas que a empresa deve cumprir rigorosamente. Além do pagamento das multas, a rede social já havia cumprido duas exigências cruciais:

  • Bloqueio de nove perfis de investigados;
  • Nomeação de um representante legal da empresa no Brasil.

Estas ações são apenas parte de um cenário mais amplo que inclui pesadas multas financeiras e detalhes administrativos cruciais.

Quantias

As multas aplicadas ao X não são apenas medidas punitivas, mas também refletem a seriedade com que as infrações são tratadas no contexto legal brasileiro. Segundo a plataforma, o pagamento devido inclui:

  • Multa de R$ 18,35 milhões: Resultado de ações compulsórias, onde R$ 11 milhões são atribuídos à Starlink e R$ 7,3 milhões ao X.
  • Multa de R$ 10 milhões: Relacionada ao descumprimento de uma ordem judicial datada de 18 de setembro, vinculada a alterações nos servidores que permitiram o funcionamento temporário da rede no país.
  • Multa adicional de R$ 300 mil: Em nome da representante legal, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, um indicativo das consequências pessoais para as gerências locais.

O caminho da rede social para a normalização no Brasil ainda apresenta incertezas. Embora a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não tenha dado seu parecer sobre o pedido de liberação, os advogados do X pressionam para que o desbloqueio ocorra sem a necessidade de uma nova resposta da PGR. 

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