PIS/Pasep pode ser sacado após ser demitido da empresa?

Veja o que dizem as normas de concessão do abono salarial

O PIS/Pasep trata-se de um benefício de suma importância para a classe trabalhadora brasileira, mas muitos ainda têm dúvidas sobre como proceder após ser demitido do emprego. Apesar das normas previstas em 2024 continuarem parecidas com as de anos anteriores, é fundamental saber como assegurar o montante e sacar o valor de forma rápida e sem burocracia.

Ao ter o seu vínculo empregatício encerrado, o trabalhador tem direito a solicitar o saque do seu saldo do PIS/Pasep, mas é preciso garantir que todas as informações cadastrais estejam corretas para evitar problemas no processo. Isso pode envolver a verificação de dados como tempo de serviço e contribuições feitas. Caso haja alguma inconsistência, é necessário realizar a correção antes de prosseguir com a retirada.

Documentação exigida para sacar o benefício

Antes de listarmos os documentos, cabe destacar que a apresentação correta da documentação é fundamental para não atrasar o processo de saque do PIS/Pasep. Isso porque o tempo de liberação do montante pode variar dependendo de como e quanto os documentos são apresentados.

  • 1. Documento de identificação oficial com foto, como Registro Geral (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho;
  • 2. Número do PIS/Pasep, que pode ser encontrado na carteira de trabalho ou no aplicativo Caixa Trabalhador (disponível para Android e iOS);
  • 3. Comprovante de rescisão de contrato de trabalho.

Vale mencionar que os documentos mencionados acima são básicos e, por conta disso, dependendo do caso, podem ser solicitados outros documentos complementares. Portanto, a orientação é verificar previamente com a Caixa Econômica Federal (CEF) — responsável pelo Programa de Integração Social (PIS) — ou com o Banco do Brasil (BB) — encarregada de gerir o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Como sacar o PIS/Pasep?

Com todos os documentos em ordem, o próximo passo é realizar o saque. Nas próximas linhas, elaboramos um guia simples para garantir que todo o processo ocorra sem muitos problemas. Acompanhe:

  • 1. Verificação do saldo: acesse o app Caixa Trabalhador ou o site oficial da CEF para consultar seu saldo disponível;
  • 2. Atualização de dados cadastrais: verifique se seus dados estão atualizados, incluindo informações bancárias para depósito do valor;
  • 3. Solicitação do saque: dirija-se a uma agência da CEF ou do BB, dependendo de onde seu PIS/Pasep está vinculado, e solicite o saque.

Quanto vou receber?

O abono salarial corresponde ao salário mínimo vigente (R$ 1.412) dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base (2022). Abaixo, veja os valores escalonados:

  • 1 mês trabalho: R$ 118;
  • 2 meses trabalhados: R$ 235;
  • 3 meses trabalhados: R$ 353;
  • 4 meses trabalhados: R$ 471;
  • 5 meses trabalhados: R$ 588;
  • 6 meses trabalhados: R$ 706;
  • 7 meses trabalhados: R$ 824;
  • 8 meses trabalhados: R$ 941;
  • 9 meses trabalhados: R$ 1.059;
  • 10 meses trabalhados: R$ 1.177;
  • 11 meses trabalhados: R$ 1.294;
  • 12 meses trabalhados: R$ 1.412.
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