Lista de quem vai poder desbloquear saque de R$ 6.220 do FGTS
Para ter acesso ao montante, é preciso que o município se enquadre em alguns critérios
Recentemente, o Estado do Rio Grande do Sul (RS) enfrentou uma série de eventos climáticos que causaram inundações destrutivas em várias áreas, afetando milhares de famílias gaúchas. Devido ao cenário alarmante, surge um recurso vital para os trabalhadores afetados pelas chuvas: o saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com valores que podem chegar até R$ 6.220,00, esse auxílio proporciona um alívio financeiro para que os segurados possam reconstruir suas moradias e recuperar itens essenciais perdidos.
A assistência concedida pelo FGTS é uma das principais maneiras de ajudar a população a se reerguer após tamanha adversidade. Além do suporte financeiro, ela oferece a oportunidade de recomeçar com mais dignidade, comprando materiais de construção necessários e substituindo mobílias e eletrodomésticos destruídos pelas enchentes. Abaixo, confira todos os detalhes sobre a modalidade.
Como funciona a concessão do saque calamidade do FGTS?
O saque calamidade proporciona um impulso financeiro vital na reconstrução de casas e retomada da normalidade. Este apoio do governo brasileiro tem como objetivo auxiliar aqueles que perderam não apenas suas propriedades, mas sua estabilidade emocional e física. Ao facilitar o acesso a recursos para adquirir novos bens, ele surge como uma peça crucial no processo de recuperação das áreas impactadas pelos desastres naturais.
Cenários que liberam o benefício
O trabalhador pode solicitar o saque após a habilitação do município junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Para o saque, considera-se desastre natural:
- 1. Enchentes ou inundações graduais;
- 2. Enxurradas ou inundações bruscas;
- 3. Alagamentos;
- 4. Inundações litorâneas provocadas pela brusca invasão do mar;
- 5. Precipitações de granizos;
- 6. Vendavais ou tempestades;
- 7. Vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais;
- 8. Vendavais extremamente intensos, furacões, tufões ou ciclones tropicais;
- 9. Tornados e trombas d’água;
- 10. Desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais.
Acessando o recurso
Para facilitar aos trabalhadores gaúchos afetados, o acesso ao saque calamidade do FGTS conta com algumas rotas simplificadas. No entanto, é de suma importância estar ciente das diretrizes e prazos estabelecidos para evitar perder a oportunidade de fazer uso deste benefício. Inclusive, recentemente, uma ampliação no prazo foi definida, estendendo a janela para o saque até 15 de agosto deste ano, e a remoção da limitação de um saque por ano, permitindo mais flexibilidade aos trabalhadores em caso de novas catástrofes.
Passo a passo de como sacar o montante
- 1, Aplicativo FGTS: baixe o app no seu dispositivo móvel, acesse com CPF e senha e siga as instruções para verificar sua elegibilidade;
- 2. Portal do FGTS: visite o site oficial do FGTS, faça login e selecione “Saque Calamidade” para mais informações;
- 3. Atendimento telefônico: se preferir, você pode ligar para o número 111 para esclarecimentos adicionais sobre o processo;
- 4. Agências da CEF: há, também, o atendimento presencial, em uma agência do banco estatal. Basta se dirigir com seus documentos para receber orientação personalizada.
Como podemos observar, o saque calamidade do FGTS é uma resposta governamental imediata para apoiar os moradores do Rio Grande do Sul a enfrentar e superar o desafio imenso imposto pelas recentes inundações. Aqueles elegíveis devem estar atentos aos prazos e seguir os processos exigidos para assegurar o dinheiro. Com as informações certas e ações adequadas, é possível reconstruir e recomeçar após as adversidades vividas.