As prefeituras no Rio Grande do Sul começaram a cadastrar as famílias afetadas pelas fortes chuvas e alagamentos para receberem o Auxílio Reconstrução. O projeto de autoria do Governo Federal oferece uma parcela única para ajudar na compra de bens perdidos ou na reforma de residências e locais de trabalho danificados. O montante disponibilizado pode chegar a R$ 5,1 mil. Vale destacar que o programa foi lançado por conta de uma medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enfatizando o compromisso da gestão atual em apoiar as comunidades afetadas pelas chuvas no Estado.
De acordo com o ministro Paul Pimenta, responsável pela Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do RS, esse auxílio tem como principal objetivo amparar os gaúchos que sofreram com perdas materiais ou precisaram deixar suas casas devido aos riscos das enchentes. Ou seja, a medida chega como um grande alívio para os segurados, visto que ela vai permitir que os gaúchos finalmente possam reconstruir suas vidas após o maior desastre natural do Estado.
Como vai funcionar o Auxílio Reconstrução?
Para conseguir o dinheiro, é de suma importância entender o funcionamento do processo para o recebimento do auxílio, ainda mais levarmos em conta que ele possui diversas etapas. Inicialmente, as prefeituras precisam preencher e enviar duas planilhas com dados dos moradores desalojados ou desabrigados e das áreas afetadas. Esses documentos são de suma importância para a liberação do benefício e devem ser enviados por meio do site oficial do governo do Rio Grande do Sul — do qual você pode acessar clicando aqui.
Quem vai ter acesso ao benefício?
Como podemos observar, o Auxílio Reconstrução é destinado aos moradores de qualquer um dos 369 municípios gaúchos que estejam em situação de calamidade pública ou emergência pública reconhecida pela Defesa Civil até 15 de maio de 2024. Além disso, o projeto é compatível com outros benefícios sociais, como o Bolsa Família, desde que os beneficiários também estejam desalojados ou desabrigados. Ou seja, um não influencia no outro, com o cidadão podendo somar os valores.
Cadastro no programa e próximos passos
Após a confirmação dos dados pelo responsável da família na plataforma Gov.br, os nomes confirmados serão cruzados com outros cadastros federais para validação final, como o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), uma das principais portas de entrada para iniciativas assistenciais.
Uma vez aprovado, o pagamento será feito diretamente pela Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do aplicativo bancário Caixa Tem (disponível para Android ou iOS). Caso a pessoa elegível não possua conta bancária, será criada automaticamente uma Poupança Social Digital para a transferência dos recursos.
A expectativa é que os primeiros depósitos sejam realizados até o final deste mês de julho, dependendo da rapidez com que as informações são enviadas e validadas pelas autoridades responsáveis. Portanto, é crucial que tanto as prefeituras quanto os cidadãos sigam todos os passos corretamente para garantir a ágil liberação dos fundos.