Como bem sabemos, cada Estado do país enfrenta uma realidade distinta. Neste sentido, existem aqueles com maiores indicadores de investimentos e, consequentemente, possuem uma economia mais sólida, sendo mais abastados economicamente do que os demais. Por outro lado, existem localidades onde a pobreza impera, muito por conta da falta de aportes financeiros e má gestão.
Em números, a média do Brasil no que diz respeito à taxa de pobreza ficou em 27,5% no ano passado. O indicador, apesar de alto e muito preocupante, ainda é melhor do que o registrado em 2022, quando a nação tinha uma taxa de pobreza que chegou aos 31,6%. Entre as 26 Unidades Federativas (UFs), ocorreu uma queda na taxa de pobreza, mas, mesmo assim, ainda há uma grande desigualdade se compararmos os Estados.
Inclusive, é importante ter em mente que, quando falamos de um Estado mais pobre e um Estado mais rico, existem indicadores diferentes que podem ser colocados na equação. Por exemplo: quando o assunto é uma região rica, geralmente levamos em conta os locais com maior Produto Interno Bruto (PIB), em comparação com os demais.
No entanto, ao analisarmos os Estados menos favorecidos, não podemos considerar apenas o PIB, visto que existem aspectos diferentes que contribuem para a construção do valor bruto, como consumo, investimento, gastos governamentais, exportações, tecnologia e inovação, demografia, entre outras questões que se diferem de Estado para Estado.
Sendo assim, para cravarmos os Estados mais ricos do país, nesta matéria, vamos lhe mostrar o PIB das principais UFs do Brasil. Já para classificar as regiões mais pobres, utilizamos indicadores que apontam quais locais sofrem mais, com o maior percentual de pobreza.
Comparativo entre os Estados
Estados mais ricos do Brasil
De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021 (último ano disponível), o Estado com maior PIB do Brasil e, consequentemente, o mais rico é São Paulo, arrecadando cerca de R$ 2,7 trilhões. No ranking das UFs mais abastadas, um fato interessante é que o top 3 é do Sudeste. Abaixo, confira a classificação geral com base no PIB:
- 1. São Paulo: R$ 2.719.751 trilhões;
- 2. Rio de Janeiro: R$ 949.301 bilhões;
- 3. Minas Gerais: R$ 857.593 bilhões;
- 4. Rio Grande do Sul: R$ 581.284 bilhões;
- 5. Paraná: R$ 549.973 bilhões;
- 6. Santa Catarina: R$ 428.571 bilhões;
- 7. Bahia: R$ 352.618 bilhões;
- 8. Distrito Federal: R$ 286.944 bilhões;
- 9. Goiás: R$ 269.628 bilhões;
- 10. Pará: R$ 262.905 bilhões.
Estados mais pobres do país
Já dentre os Estados menos favorecidos economicamente, o Maranhão (MA) é a UF com maior proporção de pessoas em situação de extrema pobreza da nação, onde, dos 6,7 milhões de habitantes, 8,4% vivem com menos de R$ 200 por mês, segundo dados do IBGE de 2022. Além disso, 58,9% da população maranhense se encontra em situação de vulnerabilidade, ou seja, com uma renda de até R$ 637 mensais. Dito isso, a seguir, confira quais são os Estados considerados os mais pobres do Brasil e a porcentagem da população carente:
- 1. Maranhão: 58,9%;
- 2. Amazonas: 56,7%;
- 3. Alagoas: 56,2%;
- 4. Paraíba: 54,6%;
- 5. Ceará: 53,4%;
- 6. Pernambuco: 53,2%;
- 7. Acre: 52,9%;
- 8. Bahia: 51,6%;
- 9. Piauí: 50,4%;
- 10. Amapá: 49.4%.