A recente onda de investigações pela Polícia Federal aponta sérias acusações contra Juscelino Filho, atual Ministro das Comunicações. A Polícia Federal o indiciou por crimes como corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa. O relatório da PF foi enviado nesta terça-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal, e o relator é o ministro Flávio Dino. O caso está sob sigilo.
Os inquéritos direcionam os holofotes para o ministro Juscelino Filho, indicando a realização de obras superfaturadas e licitações fraudulentas, supostamente beneficiando o político e seus associados.
Investigações
As investigações da PF foram alimentadas por evidências coletadas em operações anteriores e relatórios da Controladoria-Geral da União. Esses apontaram que obras em Vitorino Freire, cidade governada pela irmã do ministro, foram superfaturadas, com verbas oriundas de emendas parlamentares durante a era em que Juscelino serviu como deputado federal.
Resposta de Juscelino Filho
Criticando as ações da Polícia Federal, Juscelino Filho descartou as acusações como sendo políticas e previsíveis. Ele alega que as investigações são infundadas e que nunca foram encontradas provas concretas que o implicariam diretamente nas irregularidades atribuídas a ele.
Nesse jogo de acusações e defesas, a situação de Juscelino Filho gera um debate público fervoroso sobre a integridade no setor público. O ministro, apesar de negar as acusações, enfrenta grande pressão pública e política, enquanto aguarda o desenrolar dos inquéritos em curso.
Em evento nesta quarta-feira (12) no Rio de Janeiro sobre investimentos, o presidente Lula (PT) não quis se pronunciar sobre o caso. De lá, o mandatário irá viajar para a Suíça, onde participará de encontros da Organização Internacional do Trabalho (OIT).