O avanço tecnológico chegou às estradas brasileiras com o novo sistema de radar inteligente, conhecido como doppler. Este dispositivo, que já está operacional em 24 estados, inaugura uma era de fiscalização muito mais efetiva e sofisticada no trânsito local.
Com a capacidade de detectar infrações a até 100 metros de distância, os radares doppler distinguem-se significativamente dos modelos tradicionais. Afinal, ao invés de dependerem de sensores físicos inseridos nas vias, eles operam por meio de ondas eletromagnéticas. Essa tecnologia não apenas aumenta a eficácia na detecção de velocidades excessivas, mas também ajuda na fiscalização de outras irregularidades de trânsito.
Como funciona o radar Doppler
O princípio por trás dessa tecnologia é bastante intrigante. O radar doppler utiliza ondas eletromagnéticas que são emitidas na direção dos veículos. Ao serem refletidas de volta, essas ondas são captadas por antenas dentro do próprio sistema, permitindo assim aferir a velocidade de um automóvel, motocicleta ou caminhão em movimento. Além disso, uma funcionalidade interessante do radar é sua habilidade de separar a velocidade de diferentes veículos próximos, evitando possíveis erros de identificação.
Veja quais infrações o Doppler pode detectar:
- Excesso de velocidade antes de frear próximo ao radar;
- Avanço do sinal vermelho;
- Uso de celular ao dirigir;
- Realização de conversão proibida;
- Tráfego em contramão;
- Paradas sobre faixas de pedestres.
Impacto da tecnologia Doppler no trânsito brasileiro
Os radares doppler já estão ativados e fazendo a diferença nas vias de tráfego. Emitindo um alerta àqueles que pensam que podem escapar da fiscalização simplificada dos modelos anteriores, contribuem agora de forma significativa para a segurança e organização do tráfego. A incorporação deste sistema implica em resultados extremamente positivos, desde a redução de acidentes até a diminuição do número de infrações graves, como direção em alta velocidade.
O processo de instalação e manutenção desses radares é menos complexo que o de seus antecessores, o que representa outra grande vantagem. Eles são homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e submetidos regularmente a testes do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).