A aposentadoria por invalidez trata-se de um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) destinado a pessoas que, devido a condições de saúde graves ou acidentes no local de trabalho, não podem continuar com a atividade laboral. Para ser elegível, é necessário passar por uma avaliação de médicos especializados e comprovar a incapacidade laborativa, além de cumprir exigências de carência contributiva.
O processo para recebimento do dinheiro inclui uma perícia médica que avalia se a condição do trabalhador impede realmente a continuação de suas atividades laborais. Além disso, é necessário ter contribuído para o INSS por pelo menos 12 meses, exceto nos casos de enfermidades graves, onde o período de carência pode ser dispensado.
Lista de doenças que concedem a aposentadoria por invalidez sem carência
- 1. Tuberculose ativa;
- 2. Hanseníase;
- 3. Esquizofrenia e outros transtornos mentais graves;
- 4. Neoplasia maligna (câncer);
- 5. Doença de Parkinson;
- 6. Esclerose múltipla;
- 7. Insuficiência cardíaca grave;
- 9. Paralisia irreversível e incapacitante.
Enfermidades que podem levar à aposentadoria por invalidez
- 1. Lesões cerebrais e esclerose múltipla;
- 2. Transtornos depressivos e de ansiedade;
- 3. Doença coronariana e artrite reumatoide;
- 4. Câncer de diversos tipos;
- 5. Doença pulmonar obstrutiva crônica e fibrose pulmonar.
Durante a avaliação para a aposentadoria por invalidez, o médico perito do INSS analisará documentos médicos, histórico de saúde e poderá realizar exames adicionais para verificar a gravidade da condição do trabalhador. Essa análise é fundamental para garantir que apenas aqueles que realmente não podem trabalhar recebam o benefício.
Em linhas gerais, para a comunidade impactada por essas condições, a aposentadoria por invalidez serve como um recurso crucial para a manutenção de sua qualidade de vida, oferecendo suporte financeiro na ausência de capacidade de gerar renda por meio do trabalho.
Isenções de carência para doenças severas
Compreender as isenções de carência é essencial para quem busca a aposentadoria por invalidez. Neste sentido, é importante frisar que muitas doenças graves permitem que o indivíduo solicite o benefício sem o cumprimento do período mínimo de contribuições. A ideia é facilitar o acesso ao auxílio para aqueles que mais necessitam devido à sua condição de saúde comprometida.
A lista de doenças que isentam o solicitante de cumprir esse período inclui, além das já mencionadas anteriormente, condições como a síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids) e hepatopatia grave. Essa flexibilização é um reconhecimento da gravidade dessas condições e da urgência que seus portadores têm em obter suporte.
Portanto, com um entendimento claro dos critérios exigidos pelo INSS, do processo e das enfermidades elegíveis, a busca pela aposentadoria por invalidez pode ser mais direcionada e eficiente. Logo, Informe-se, prepare-se e garanta seus direitos neste processo fundamental para muitos brasileiros que enfrentam sérios desafios de saúde.
Empréstimo consignado do INSS
Na segunda-feira (27), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) decidiu reduzir de 1,68% para 1,66% o teto das taxas a serem cobradas sobre o empréstimo consignado do INSS. Já a taxa para contratação de crédito por meio de cartão de crédito recuou de 2,49% para 2,46% ao mês.
Vale lembrar que o teto de 1,68% estava em vigência desde abril deste ano, quando o CNPS aprovou o limite. A decisão mais recente aconteceu 19 dias após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidir cortar a taxa básica, a Selic, em 0,25 ponto percentual.