A partir de 2026, o Brasil passará por mudanças na taxação sobre os alimentos, como parte da reforma tributária em andamento. Embora as carnes e frutos do mar, como a picanha e camarão não estejam incluídas na lista de produtos da cesta básica nacional com alíquota zero, elas verão um alívio na tributação, juntamente com o camarão.
Cálculos da picanha e camarão
Segundo cálculos apresentados recentemente pelo governo, a carga tributária sobre as carnes deve cair de 12,7% para 8,5%, beneficiando especialmente a população de baixa renda através de políticas de cashback. Essa redução na tributação visa tornar os alimentos mais acessíveis e promover uma maior equidade social.
A decisão de não incluir as carnes na lista de produtos da cesta básica com alíquota zero foi estratégica. Ela foi tomada para evitar um aumento nos dois novos tributos criados pela reforma: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).
Embora a reforma não isente as carnes da tributação, a redução na carga tributária é uma medida que visa equilibrar os impactos da reforma sobre o custo de vida da população. Ainda assim, espera-se que essa mudança traga benefícios significativos para os consumidores, especialmente para aqueles de baixa renda, que terão mais poder de compra para adquirir alimentos essenciais.