Lista de beneficiários que NÃO vão receber o Bolsa Família em abril

Veja quem são os cidadãos que ficarão impossibilitados de receber os recursos deste mês

Como bem sabemos, o Bolsa Família figura como um dos principais programas de transferência de renda do país. Aqueles que são contemplados pela iniciativa assistencial do Governo Federal devem seguir uma série de regras e condicionalidades para garantir a continuidade dos recursos.

Neste sentido, uma das obrigações mais importantes é o acompanhamento de saúde, especialmente para família com crianças de zero a sete anos de idade e gestantes. A norma em questão visa conciliar um serviço fundamental com a distribuição do benefício.

Consequências por não cumprir as regras

Vale mencionar que nem todas as famílias agraciadas pelo programa social precisam cumprir essa exigência, visto que não são todos os núcleos familiares possuem gestantes ou crianças na faixa etária informada há pouco. Segundo as diretrizes do Bolsa Família, devem realizar o acompanhamento médico:

  • 1. Responsáveis por crianças de zero a sete anos;
  • 2. Gestantes, que devem fazer o pré-natal com consultas mensais e realizar todos os exames de ultrassom oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Logo, para evitar o bloqueio do Bolsa Família devido a falta de acompanhamento médico, os segurados precisam procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou o posto de saúde do seu município. Ao apresentar um documento de identificação oficial, os dados do titular do programa serão registrados no sistema. Inclusive, vale frisar que os exames e verificações de saúde são simples rápido:

  • 1. As crianças de até sete anos devem ser avaliadas quanto ao peso e altura a cada semestre;
  • 2. O objetivo é que o Governo Federal monitore se as crianças em situação de vulnerabilidade social e econômica estão dentro dos padrões de peso e altura adequados para sua idade.

Tive o Bolsa Família bloqueado, o que fazer?

Caso o seu benefício tenha sido bloqueado devido a não realização do acompanhamento de saúde, existem algumas medidas que podem ser tomadas para reverter o impasse. Para orientações mais detalhadas sobre como proceder nesses casos, basta consultar as informações disponíveis no site oficial do Bolsa Família ou no aplicativo do Caixa Tem (disponível para Android e iOS).

Mantenha seus dados atualizados

Outro ponto fundamental que deve ser levado em conta diz respeito às informações passadas ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), visto que é por meio do banco de dados que as autoridades competentes incluem os mais carentes em suas iniciativas assistenciais.

Portanto, qualquer alteração significativa na composição familiar, como o nascimento de um filho, por exemplo, deve ser informada o quanto antes. A atualização deve ser feita em um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) ou no setor responsável na prefeitura do seu município.

Repasses extras

Além do montante fixo de R$ 600, concedido a todos os mais de 20 milhões de beneficiários, é possível receber benefícios adicionais. No entanto, esses valores são liberados de acordo com a composição familiar. Confira:

  • 1. Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 para até duas crianças de zero a sete anos de idade;
  • 2. Benefício Variável Familiar (BVF): adicional de R$ 50 para gestantes ou crianças e adolescentes na faixa etária entre seis e 18 anos incompletos;
  • 3. Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): extra de R$ 50 para mães que tenham bebês com até seis meses de idade (nutriz).
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