O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a transformação do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra em feriado nacional, através da sanção da Lei 14.759. Essa data, que simboliza a luta pela igualdade racial e o reconhecimento das raízes afro-brasileiras, amplia seu alcance e significado em um marco histórico para o país.
Inicialmente celebrado em estados e municípios específicos, o 20 de novembro ganha contornos de união nacional na luta contra o racismo e na promoção da cultura afro-brasileira. A lei, proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e relatada na Câmara Federal pela deputada Reginete Bispo (PR-RS), atravessou um caminho legislativo que culminou em sua aprovação em dezembro de 2021, com sua sanção por Lula.
O que representa o 20 de novembro
A escolha desta data carrega profundo simbolismo, marcando a resistência e a luta encabeçada por Zumbi dos Palmares, figura icônica na história da resistência negra no Brasil. Com a sanção da lei, o país passa a dedicar um dia, agora com status de feriado nacional, para refletir e agir em prol da igualdade racial e do combate ao racismo.
Com a inclusão do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra entre os feriados oficiais de novembro, o Brasil soma agora três datas comemorativas que convidam à reflexão sobre história, memória e direitos sociais durante o mês. Essa medida vem ao encontro das demandas por reconhecimento e valorização da diversidade e história afro-brasileira, além de incentivar o debate sobre um Brasil mais igualitário.
Reações à aprovação do feriado
A sanção da lei foi recebida com entusiasmo por movimentos sociais, ativistas e comunidades que veem na decisão um passo adiante na luta contra o preconceito e na promoção da cultura afro no país. Iniciativas educativas e culturais ganham novo impulso com a celebração desse dia, criando espaços para diálogos, aprendizados e celebrações da riqueza da diversidade brasileira.
A criação do feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra não é apenas um reconhecimento da história de luta e resistência do povo negro brasileiro, mas também um convite permanente à reflexão e ao compromisso com um país mais justo e inclusivo.