Onda de calor está chegando ao fim! Data para acabar é confirmada

Após um verão escaldante no Brasil, onde cidades como o Rio de Janeiro registraram sensações térmicas beirando os insuportáveis 62,3°C, uma mudança no clima começa a surgir no horizonte, prometendo um respiro das altas temperaturas. Com a transição para o outono, marcada oficialmente para iniciar na tarde desta quarta-feira (20), às 17h51, expectativas em torno de uma queda na termometria começam a tomar forma.

O verão deste ano definiu recordes de temperaturas em várias capitais. São Paulo, que vivenciou o dia mais quente de 2024 até agora, com 34,7ºC, juntamente com o Rio de Janeiro, que se debateu sob uma sensação térmica avassaladora, são exemplos claros da necessidade urgente de um alívio climático.

Para a alegria de muitos, as previsões meteorológicas apontam que o alívio tão esperado pode estar a caminho. Segundo o Climatempo, já no dia da virada de estação, uma frente fria deverá adentrar o território brasileiro, provocando mudanças imediatas no clima. Expectativas indicam temporais no Rio Grande do Sul no primeiro dia de outono, com previsões também de chuvas para áreas da serra e na região de Porto Alegre.

Regiões afetadas

Enquanto o Sul do país recebe as primeiras chuvas da nova estação, outros estados precisarão aguardar um pouco mais pela queda de temperatura. Santa Catarina, Paraná e São Paulo têm previsão de chuvas apenas para o fim da semana, mas isso já sinaliza o enfraquecimento do bloqueio atmosférico que mantinha o calor intenso fixo nessas áreas. O cenário se repete no leste e sul do Mato Grosso do Sul e no Triângulo Mineiro.

No Nordeste, a previsão é de um tempo bem instável, com muitas nuvens carregadas, exceto em regiões específicas, como o Recôncavo Baiano e o centro-norte da Bahia, onde o clima seco prevalece. Em contrapartida, espera-se chuvas mais intensas no Piauí e Ceará. A região Norte, conhecida por sua umidade, também enfrentará uma mistura de sol e chuvas intensas, principalmente nos estados do Pará, Amapá e Amazonas.

Fenômeno La Niña

Além da transição sazonal, o fenômeno climático La Niña promete colaborar para um clima mais ameno no Brasil, especialmente a partir de junho. De acordo com um relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), espera-se que La Niña cause o resfriamento de partes do oceano Pacífico Equatorial e traga mudanças significativas na circulação atmosférica tropical, influenciando assim o clima global.

Para o Brasil, isso significa uma redução nas chuvas no Sul e um aumento na intensidade das precipitações no Norte do país durante os meses de junho, julho e agosto. Essa alteração promete trazer um alívio não apenas nas temperaturas, mas também contribuir para uma distribuição mais equilibrada das chuvas ao longo do território brasileiro.

Assim, com a chegada do outono e a influência de fenômenos climáticos como o La Niña, o Brasil pode finalmente vislumbrar um período de temperaturas mais amenas e chuvas bem distribuídas.

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