Grandes empresas multinacionais, como Walmart, Delta Air Lines, T-Mobile, Chevron, Starbucks e marcas europeias como Nestlé e AstraZeneca, estão recorrendo à inteligência artificial (IA) para monitorar seus funcionários, revela um relatório da CNBC, a maior rede de notícias dos Estados Unidos.
Essas empresas estão aproveitando as tecnologias de IA para monitorar diversos aspectos do trabalho de seus colaboradores, incluindo o desempenho, a produtividade e até mesmo o comportamento.
Vigilância dos funcionários
A IA é utilizada para analisar grandes volumes de dados, como conversas, e-mails, mensagens e até mesmo o movimento dos funcionários nos ambientes de trabalho, com o objetivo de identificar padrões, tendências e possíveis áreas de melhoria.
O monitoramento dos funcionários por meio da IA levanta questões éticas e de privacidade, já que envolve o acesso a informações pessoais e pode gerar preocupações com relação à invasão de privacidade e ao uso inadequado dos dados coletados.
Por outro lado, as empresas argumentam que essa prática é fundamental para garantir a eficiência operacional e a segurança no ambiente de trabalho. De acordo com especialistas, o uso da IA para monitorar funcionários pode trazer benefícios, como o aumento da produtividade, a identificação de problemas e a implementação de soluções mais eficazes.
Mesmo assim, é essencial que as empresas adotem práticas transparentes e éticas em relação ao uso da tecnologia, garantindo o respeito aos direitos dos trabalhadores e a proteção de suas informações pessoais.
Diante desse cenário, as empresas precisam adotar políticas claras e transparentes sobre o uso da IA para monitorar funcionários, garantindo a proteção da privacidade e o respeito aos direitos individuais. Além disso, os trabalhadores devem estar cientes das práticas de monitoramento adotadas pela empresa e tenham mecanismos para questionar e contestar o uso da tecnologia quando necessário.