O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) vem inserindo novos beneficiários no programa de transferência de renda Bolsa Família. O processo é realizado a partir da inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) e não precisa de agendamento.
Os brasileiros interessados em receber o programa assistencial precisam se direcionar ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência, para realizar a inscrição no Cadastro Único. Para isso, é importante que a família tenha uma renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo por mês, ou seja, R$ 660 por pessoa.
Mas é importante informar que, para fazer parte do Bolsa Família, a renda per capita precisa ser ainda menor. Neste caso em específico, o segurado precisa ter uma renda mensal igual ou inferior a R$ 218 por pessoa. Caso a renda familiar seja maior do que o estipulado, o segurado não deve conseguir entrar no programa de transferência de renda.
Documentos para realizar a inscrição
Antes de mais nada, o segurado precisa entender que existem duas formas de realizar a inscrição: a primeira é com um Responsável Familiar, que deve ser parte da família e ter 16 anos ou mais, já a segunda forma é realizar a inscrição com um Responsável Legal, que não tem os mesmo laços parentais que um Responsável Familiar. Sendo assim, veja quais são as documentações exigidas a seguir:
Para famílias com responsável familiar
- CPF do responsável familiar;
- Título de eleitor do responsável familiar;
- Documento de identificação com foto do responsável familiar;
- Comprovante de endereço ou, se não tiver, declaração de residência assinada pelo responsável familiar;
- CPF dos demais membros;
- Título de eleitor dos demais membros;
- Certidão de nascimento ou casamento dos demais membros;
- Carteira de identidade ou carteira de trabalho dos demais membros.
Para famílias com responsável legal
- CPF do responsável legal;
- Documento que comprova a representação legal do responsável legal;
- CPF da pessoa representada;
- Título de eleitor da pessoa representada;
- Documento de identificação com foto da pessoa representada;
- Comprovante de endereço ou, se não tiver, declaração de residência assinada pelo responsável familiar da pessoa representada;
- CPF dos demais membros;
- Título de eleitor dos demais membros;
- Certidão de Nascimento ou casamento dos demais membros;
- Carteira de identidade ou carteira de trabalho dos demais membros.
Quanto posso receber do Bolsa Família?
O pagamento mínimo do Bolsa Família é de R$ 600. Esse foi o piso definido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) para proteger os repasses de famílias com poucos membros. Isso porque o repasse é proporcional ao número de membros da família, devendo aumentar conforme o número de pessoas.
O valor da parcela regular é equivalente à soma de R$ 142 por pessoa da família. Dessa forma, uma família composta por cinco pessoas deverá receber um repasse mensal de R$ 710 por mês. O repasse seguirá aumentando proporcionalmente, sendo assim, confira quanto cada família deve receber, de acordo com o número de pessoas:
- Famílias com quatro ou menos pessoas: R$ 600;
- Famílias com cinco pessoas: R$ 710;
- Famílias com seis pessoas: R$ 852;
- Famílias com sete pessoas: R$ 994;
- Famílias com oito pessoas: R$ 1.136;
- Famílias com nove pessoas: R$ 1.278;
- Famílias com dez pessoas: R$ 1.420.
Além disso, vale reforçar que o pagamento ainda poderá aumentar caso a família esteja apta para o recebimento dos benefícios adicionais. Eles são acumulativos e ilimitados, ou seja, devem ser pagos a todos que se enquadram nos critérios. O valor é somado à parcela regular do benefício assistencial, devendo aumentar consideravelmente o repasse mensal do Bolsa Família.
O dinheiro será depositado na conta digital do Caixa Tem, e o segurado poderá conferir utilizando os aplicativos oficiais, como o Caixa Tem e o Bolsa Família. Esses apps mostram o valor do repasse, a data de pagamento, possíveis descontos e muito mais.