Um novo aplicativo, baixado por milhões de usuários, pode estar roubando dados dos seus usuários. Trata-se do aplicativo SafeChat, que promete uma proteção extra para as conversas do WhatsApp, mas que, na verdade, possibilita a disseminação do malware no seu smartphone.
Vale informar que o malware tem a capacidade de roubar todos os tipos de dados, principalmente aqueles que dizem respeito ao aplicativo de mensagem WhatsApp. Ou seja, esse aplicativo não fornece qualquer proteção extra aos seus usuários. Muito pelo contrário, faz os seus usuários correrem perigo.
Os primeiros casos de problemas envolvendo o SafeChat aconteceram com usuários que moram no sul da Ásia. Esse aplicativo pode gerar um grau mais elevado de violações porque exige que os seus usuários garantam um número maior de permissões. Com isso, o usuário acaba suscetível a um número maior de ameaças.
O software malicioso que causa o prejuízo dos usuários foi popularmente chamado de Coverlm. Ele se infiltra como um vírus nas conversas do WhatsApp que foram passadas pelo SafeChat. Esse processo acontece de forma rápida e convincente, para que o usuário não desconfie e se sinta atraído pelo programa. Com isso, mais pessoas correm o risco de cair na armadilha.
Quando baixa o aplicativo, que está disponível gratuitamente na loja virtual do seu aparelho telefônico, o usuário é incentivado a realizar um cadastro. Depois disso, devem autorizar uma série de permissões que, muitas vezes, não são sequer lidas pelo usuário, uma vez que essas permissões já se tornaram comuns. Com isso, os dados acabam sendo roubados.
Como se prevenir contra os malwares
Para se prevenir contra esses softwares, os segurados precisam ficar atentos aos sites em que esses aplicativos estão. O indicado é que o usuário só instale aplicativos que estão disponíveis nas lojas oficiais, como Google Play e Apple Store. Além disso, o usuário deve ficar atento às avaliações e aos comentários que são feitos por outros usuários. Assim, caso alguém já tenha tido problemas, será possível saber com antecedência.
As lojas oficiais contam com um processo mais rigoroso de avaliação para que os aplicativos possam ser oferecidos aos usuários. Isso acaba reduzindo a possibilidade de que as pessoas encontrem malwares e acabem tendo seus dados roubados. Por isso, é importante ter bastante atenção aos links que recebe por meio das redes sociais.
Diferença entre Malwares e Vírus
Como já mencionado, os malwares são softwares maliciosos. Ou seja, são programas perigosos, que podem atacar aparelhos eletrônicos como computador e celular, além das suas redes sociais. Enquanto isso, o vírus é um tipo de malware que acaba se replicando automaticamente, sendo espalhado.
Dessa forma, é preciso entender que o malware é uma categoria da ameaça, enquanto que o vírus é um tipo específico de malware. Ou seja, todo vírus é um malware, mas nem todo malware é um vírus. Para ser um vírus, o software precisa ter a capacidade de se replicar automaticamente, danificando o seu aparelho eletrônico. Dessa forma, o vírus tem a capacidade de se infiltrar em diversos programas do seu aparelho ao mesmo tempo, podendo se instaurar em diversos tipos de arquivos e aplicativos.
Já o Malware engloba diversos tipos de programas que podem danificar o seu aparelho e roubar as suas informações. Dentre eles, está o vírus, mas é importante lembrar que esse não é o único risco. Confira, a seguir, uma lista de malwares aos quais os usuários podem estar sujeitos:
- Ransomware: sequestra dispositivos, arquivos e pastas, impedindo o acesso do usuário. O acesso só é liberado se o usuário pagar para tê-lo de volta;
- Adware: realiza o envio massivo de anúncios;
- Spyware: esses softwares foram desenvolvidos para rastrear as atividades e comportamento das pessoas na internet, conseguindo roubar informações como dados de cartão de crédito e senhas;
- Worms: esse é um vírus que pode se hospedar em diversos programas do seu aparelho;
- Rootkit: esse aplicativo se esconde profundamente no seu aparelho e permite ataques cibernéticos;
- Cavalo de Tróia: um dos malwares mais famosos, são malwares utilizados por cibercriminosos que usam como vetor para inserir outros tipos de malwares mais perigosos.