Segredo para ser APROVADO no Bolsa Família em 2023

Para ser aprovado no Bolsa Família, o segurado precisa realizar a inscrição no Cadastro Único. O banco de dados é a porta de entrada para diversos programas sociais, incluindo o Bolsa Família. Desse modo, o brasileiro que deseja receber a transferência de renda precisa ir até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para realizar a sua inscrição.

No processo, será preciso passar por uma entrevista com o agente do CRAS, para que o profissional saiba se o segurado está apto para o recebimento do benefício. São essas perguntas que vão definir se o segurado pode ou não receber o Bolsa Família e diversos outros programas sociais.

Perguntas sobre alimentação

Algumas perguntas são sobre a alimentação do segurado. Quanto a família gasta com alimentação e o que consome ao longo do mês. É importante que o segurado não tenha vergonha de dizer as reais situações em que vive e, principalmente, se recebe alguma ajuda de custo ou alimento. Sendo assim, vale reforçar que ganhar doações não inibe o segurado de receber o Bolsa Família, muito pelo contrário.

Outra pergunta comum é sobre como o segurado cozinha o seu alimento, ou seja, se tem ou não gás de cozinha. Esta é outra pergunta que se precisa de sinceridade. Aqueles que usam outros meios para cozinhar, como lenha, carvão, álcool e outros combustíveis, não podem ter vergonha de dizer a verdade. Mesmo aqueles que têm acesso ao gás de cozinha apenas em situações extraordinárias, é importante dizer que, na maior parte do tempo, se usa outro meio de combustível para fazer a comida.

Como já informado, o segurado cadastrado tem direito a outros benefícios sociais, um deles é o Auxílio Gás. O benefício é bimestral e garante 100% do preço médio nacional do botijão de gás de cozinha, justamente para que os brasileiros consigam cozinhar seus alimentos. Por isso, é muito importante ser sincero nessa hora.

Perguntas sobre a renda per capita

A renda per capita é outro detalhe importante ao qual é preciso ficar atento. Isso porque o segurado precisa ter uma renda máxima de R$ 218 para receber o Bolsa Família. Para calcular o valor, é necessário somar todo o dinheiro ganho ao longo do mês e dividir pelo número de pessoas que moram na mesma casa.

Os brasileiros que não têm carteira assinada e trabalham em empregos informais, como trabalhos temporários, precisam informar que não possuem uma renda fixa. Isso porque pode ser que trabalhe em dia e em outro não. Portanto, é importante levar em consideração, na hora de realizar a soma, os dias em que fica sem receber ou que ganha menos do que o esperado.

Também é importante informar que a renda per capita do Cadastro Único é diferente da renda per capita do Bolsa Família. Para entrar no banco de dados, o segurado precisa ter uma renda de até meio salário mínimo por pessoa do núcleo familiar, ou seja, R$ 660, levando em consideração o novo reajuste do salário mínimo.

Isso significa que é possível entrar no Cadastro Único, mas não estar apto ao recebimento do Bolsa Família. Ainda assim, o cadastro é importante porque garante acesso a outros programas sociais, como já informado.

Perguntas sobre a composição familiar

Essas perguntas podem ajudar a realizar o cálculo da renda per capita, uma vez que o valor mensal é dividido pelo número de pessoas que moram na mesma residência. Mas também é importante porque, a partir de junho, o Bolsa Família passará a levar em consideração o número de pessoas que moram na mesma residência.

Além disso, o Bolsa Família está com dois novos benefícios. Um deles é o Benefício Primeira Infância, que garante R$ 150 para crianças que tenham de 0 a 6 anos. É um adicional acumulativo e ilimitado, por isso, é repassado para todas as crianças do núcleo familiar que se encaixam na faixa etária.

O segundo é o Benefício Variável Familiar, que só começa a ser pago em junho. Esse adicional garante R$ 50 para cada gestante e dependente de 7 a 18 anos incompletos da família. Como o anterior, é acumulativo e ilimitado, podendo aumentar consideravelmente o benefício do segurado.

Desse modo, vale reforçar que as perguntas sobre composição familiar são importantes para o recebimento do Bolsa Família, uma vez que interferem diretamente no valor do repasse. Além disso, famílias com idosos e PcD (Pessoa com Deficiência) podem ser beneficiadas com outros programas do Cadastro Único.

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