LULA anuncia ÓTIMA NOTÍCIA para quem é do BOLSA FAMÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou de seus ministros, mais uma vez, a criação do programa Desenrola Brasil. O objetivo do programa é ajudar brasileiros endividados na quitação de suas dívidas, com parcelas e juros mais baixos. Entretanto, o lançamento previsto para janeiro ainda não aconteceu.

“Como o programa se chama Desenrola, Haddad, eu queria que você e a sua equipe fizessem uma conversa na Casa Civil e preparasse esse programa para a gente lançar. Por mais dificuldade que a gente possa ter, tem que ter um começo”, disse o presidente na reunião de comemoração que marcou seus primeiros 100 dias de mandato.

Lula ainda reforçou a necessidade da criação do programa, tendo em vista o número de brasileiros inadimplentes. “A gente precisa lançar esse programa para ver se termina com a dívida que envolve quase 60 milhões de pessoas que estão se endividando no cartão de crédito para ter o que comer”, afirmou.

O programa de renegociação de dívidas tem um alcance considerável e pode ser uma peça-chave no governo do presidente Lula, isso porque pode melhorar a imagem do presidente junto à população. Com um governo estável, a economia tende a melhorar e os investimentos voltam a aparecer.

Desenrola Brasil e o Bolsa Família

O Desenrola Brasil deve ajudar milhões de brasileiros que estão endividados, inclusive os beneficiários do Bolsa Família. Isso porque centenas de segurados que contrataram o empréstimo consignado do Auxílio Brasil seguem sendo descontados em R$ 160, apesar da mudança do programa social.

Como os descontos são realizados direto na folha de pagamento do Bolsa Família, os segurados que deveriam estar recebendo R$ 600 de parcela regular estão recebendo apenas R$ 440 por mês do programa. Com o novo programa de renegociação, os segurados poderão reavaliar suas dívidas junto aos birôs de crédito.

Bolsa Família no governo Lula

O programa Bolsa Família passou por grandes mudanças nesses quatro primeiros meses de mandato do presidente Lula. Agora, nenhuma família deve receber menos de R$ 600 do benefício, a não ser que seja descontada do empréstimo consignado do Auxílio Brasil. Nesse caso, o benefício faz o repasse de R$ 440 para os seus segurados.

A partir de junho, o Bolsa Família começa uma nova fase, levando em consideração a renda per capita (por pessoa) das famílias seguradas. Com isso, o programa começará a fazer repasses equivalentes à soma de R$ 142  por membro da família, aumentando consideravelmente o benefício.

Por exemplo, uma família composta por cinco pessoas poderá receber até R$ 710 do Bolsa Família. Vale reforçar que esse montante é apenas do programa de transferência de renda, sem a soma de qualquer benefício adicional ao seu valor. Entretanto, há algo para ficar atento.

A nova regra só valerá para famílias com cinco ou mais pessoas. Isso porque, caso famílias com quatro ou menos pessoas entrassem na regra, o repasse ficaria inferior a R$ 600. Por exemplo, uma família de quatro pessoas receberia R$ 568 se entrasse na regra. O valor é equivalente à soma de quatro parcelas de R$ 142 por pessoa. Desse modo, famílias que tenham de um a quatro membros seguem recebendo os R$ 600 e não farão parte da nova regra.

O Governo Lula também confirmou a criação de dois benefícios adicionais. O Benefício Primeira Infância faz repasse de R$ 150 para famílias com crianças de 0 a 6 anos completos de idade. O benefício é acumulativo e não tem limites de criança por família, podendo aumentar ainda mais o benefício mensal dessas famílias.

O segundo programa adicional é o Benefício Variável Familiar, que só começa em junho. Esse benefício garante R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos de idade. Como é igualmente acumulativo e ilimitado, o benefício faz o repasse para todos os beneficiários que se enquadrarem nos critérios. Sendo esse outro benefício que pode aumentar consideravelmente a parcela do Bolsa Família de diversos beneficiários.

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