Mãe solteira no Bolsa Família: Governo descarta modelo do Auxílio Emergencial

O novo Bolsa Família trouxe novidades aos brasileiros, que têm dúvidas sobre seu modelo e como é o seu funcionamento. Confira como funcionam os benefícios para as mães solteiras do programa.

Com o lançamento do novo Bolsa Família, no início de março, os beneficiários do programa passaram a contar com novos benefícios, pagos de acordo com os membros que integram as famílias. Com a oficialização do novo modelo, foram descartadas as inspirações no programa do Auxílio Emergencial, pago durante a pandemia de Covid-19.

O novo modelo do Bolsa Família para mãe solteira

A apresentação do novo Bolsa Família oficializou o benefício mínimo de R$ 600, com o ganho de R$ 200 em relação ao valor anterior. O valor é praticado sendo formado por dois auxílios:

  • Benefício Renda de Cidadania: R$ 142 por integrante da família;
  • Benefício Complementar: Valor restante para somar R$ 600 para famílias que não possuem membros o suficiente para alcançar a quantia.

Além disso, o modelo conta com o lançamento de duas modalidades de benefícios, incluindo o aguardado valor extra de R$ 150 prometido por Luiz Inácio Lula da Silva durante sua campanha:

  • Benefício Adicional Primeira Infância: R$ 150 por cada membro de zero a seis anos de idade;
  • Benefício Adicional Variável Familiar: R$ 50 por cada jovem de sete a 18 anos de idade ou gestante.

Com o programa de benefícios fechado, se descartou uma das expectativas dos beneficiários do programa, o aproveitamento do modelo do Auxílio Emergencial pago em 2020 e 2021. O auxílio chegou a oferecer diferentes valores, tendo o destaque do pagamento para mães solo, que possuía uma cota extra que dobrava o valor pago pelo Governo Federal, beneficiando o grupo.

A forma de bonificação não volta a se repetir, com o novo Bolsa Família permitindo que seu valor mínimo de R$ 600 seja dobrado com os auxílios adicionais. A quantia de R$ 1.200 pode ser alcançada, por exemplo, por uma família com quatro membros entre zero e seis anos de idade.

O pagamento do Bolsa Família em abril

Neste mês, os beneficiários do Bolsa Família recebem mais uma parcela do programa já em seu novo modelo, garantindo o valor mínimo de R$ 600, com a possibilidade de aumento com o benefício Primeira Infância – o benefício Variável Familiar só passa a ser pago a partir de junho.

O cronograma de pagamentos para abril se inicia no dia 14, seguindo até o dia 28. O mesmo utiliza o dígito final do Número de Identificação Social (NIS) para separar os mesmos em grupos:

  • Final do NIS 1 – 14 de abril;
  • Final do NIS 2 – 17 de abril;
  • Final do NIS 3 – 18 de abril;
  • Final do NIS 4 – 19 de abril;
  • Final do NIS 5 – 20 de abril;
  • Final do NIS 6 – 24 de abril;
  • Final do NIS 7 – 25 de abril;
  • Final do NIS 8 – 26 de abril;
  • Final do NIS 9 – 27 de abril;
  • Final do NIS 0 – 28 de abril.

O repasse é feito pelo Caixa Tem, disponível na Play Store, para aparelhos Android, e na App Store, em dispositivos iOS.

Novos beneficiários do Bolsa Família

Como resultado da primeira etapa da revisão cadastral, o Ministério do Desenvolvimento Social promoveu, em março, a exclusão de 1,5 milhão de beneficiários que não se enquadravam mais no Bolsa Família, ultrapassando o limite de renda. Em abril, novos bloqueios devem acontecer.

A retirada de março garantiu a entrada de novas 694 mil famílias ao programa, garantindo já os novos benefícios. Em abril, a expectativa é de que a adição inclua cerca de 300 mil novos beneficiários que, atualmente, aguardam pelo programa na lista de espera.

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