Lula pode perdoar dívida do empréstimo Auxílio Brasil: a melhor notícia!

O jornal O Estado de S. Paulo revelou informações que mostram uma possível anistia da dívida do Consignado do Auxílio Brasil. Desse modo, os brasileiros beneficiados pelo programa de transferência de renda que contrataram o crédito consignado do benefício não serão mais cobrados.

A confirmação partiu do ministro da nova pasta do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Segundo ele, o tema está sendo debatido. “Tem uma proposta de anistia para os endividados. Ainda não é possível dizer [os detalhes do programa] porque há aspectos legais que envolvem um banco”, afirmou.

Dias disse, ainda, que outros órgãos, além do Ministério do Desenvolvimento Social, estão fazendo parte da discussão, como o principal responsável pelo repasse à Caixa Econômica Federal, além da Controladoria Geral da União (CGU), a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Fazenda.

Porque perdoar a dívida?

O novo governo se mostrou insatisfeito com o empréstimo desde o início da sua formulação. O principal motivo é a alta taxa de juros. O extinto Ministério da Cidadania previu um teto de 3,50% e, desde então, os bancos têm fornecido o crédito chegando quase ao limite de juros: 3,45%.

Segundo a equipe de transição do presidente, o juro aplicado no empréstimo é muito alto. Levando em consideração a situação em que se encontram os beneficiários do Auxílio Brasil (pessoas em situação de pobreza ou de extrema pobreza), o risco de endividamento é altíssimo.

Além disso, por se tratar de um consignado, o dinheiro é descontado de forma automática da conta do beneficiário. Logo, todo mês, aqueles que fizeram empréstimo tem um desconto de 40% do benefício, ou seja, são descontados em R$ 160. Para quem depende do Auxílio Brasil para sobreviver, o desconto pode ser um grande prejuízo.

Como resolver?

O governo de Lula informou, antes mesmo da posse, que só prosseguiria com o consignado caso os juros diminuíssem. Para isso, o governo estava propondo uma taxa próxima à aplicada para segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Caso não houvesse acordo, o empréstimo seria interrompido. 

Entretanto, Lula ainda teria um problema: o que fazer com os contratos que já foram firmados? Vem dessa dúvida a possibilidade de anistia. Com o alto risco de endividamento, o governo vem pensando em soluções. Uma possibilidade é perdoar a dívida, a outra é renegociar.

Vale lembrar que, segundo o Banco Central (BC), o Auxílio Brasil emprestou em seu primeiro mês de validade, em outubro do ano passado, aproximadamente R$ 5 bilhões para os beneficiários.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.