Criadores do Auxílio Emergencial e Auxílio Brasil ficam sem cargo para 2023
Onyx Lorenzoni e João Roma, ex-ministros do governo Bolsonaro, estão sem cargos para 2023. Os dois participaram das eleições de 2022, ambos como candidatos a governadores apoiados pelo ex-presidente Bolsonaro (PL). Entretanto, assim como seu apoiador, eles perderam.
Auxílios do Governo Bolsonaro
Com o crescente número de casos de COVID-19 em 2020, o então ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, criou o Auxílio Emergencial. O programa liberou parcelas de R$ 600 para as famílias que tinham perdido sua renda durante o pior momento da pandemia.
Já o ex-ministro da Cidadania, João Roma, criou o benefício Auxílio Brasil. O programa nada mais era do que uma “repaginação” do Bolsa Família. As principais mudanças estavam na média per capita máxima para receber o auxílio, e a parcela fixa de R$ 400, que inicialmente foi sugerida para ser uma parcela mensal de R$ 200.
As mudanças feitas pelo ex-ministro Roma permitiram que mais pessoas fossem beneficiadas pelo programa de transferência de renda. Mas foi a bancada opositora que bateu o pé e insistiu em um benefício de, pelo menos, R$ 400.
O futuro dos ex-ministros
Lorenzoni, que concorreu ao governo do Rio Grande do Sul (RS), e Roma, que concorreu ao governo da Bahia (BA), perderam as eleições e devem continuar sem cargo para 2023.
A lista de ex-ministros do governo Bolsonaro que estão desempregados só cresce. Outro que também está sem cargo é Paulo Guedes, ex-ministro da Economia. Entretanto, esse ainda ganhou a oportunidade de trabalhar para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mas Guedes recusou a oportunidade e preferiu seguir desempregado.
Agora, os três ministros entram para o índice de desempregados. Vale lembrar que na última atualização do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita em outubro, a taxa de desempregados no terceiro trimestre de 2022 era de 8,7%, somando 9,5 milhões de brasileiros sem ocupação.