Lula confirma retorno de programa famoso com novas regras

Luiz Inacio Lula da Silva (PT) foi presidente do Brasil por dois mandatos (2003 – 2010). Em 2022, Lula tornou a se candidatar à presidência do país, e venceu uma eleição que, com certeza, estará nos livros de história. Lula só assume a presidência em 1º de janeiro de 2023, entretanto, ele e sua equipe de transição já planejam como será o próximo ano.

Entre os planos do presidente eleito, está a retomada do programa Minha Casa Minha Vida, que foi renomeado pelo governo Bolsonaro (PL) e passou a se chamar Casa Verde e Amarela. A ideia de Lula é voltar com o programa e corrigir os erros cometidos no passado.

O Minha Casa Minha Vida

O programa foi criado em 2009, no final do segundo mandato de Lula. A ideia era oferecer oportunidade às famílias de baixa renda a terem acesso a casa própria. Para isso, o governo construiu condomínios por todo o país. O financiamento era de pequenos valores, e com parcelas bem pequenas, a população passou a ter acesso a tão sonhada casa própria.

Durante o governo de Bolsonaro, o programa Casa Verde e Amarela perdeu financiamento, por isso, o programa não repercutiu da forma esperada. Ainda assim, o governo promoveu o financiamento de subsídios, mas não garantiu as parcelas acessíveis.

Novamente eleito, Lula já conversa com profissionais do setor da construção civil. O retorno do projeto repercutiu de forma positiva pelas empresas, que já estão mapeando obras não concluídas e que podem ser incorporadas outra vez no programa. O único alerta da população é que o governo seja mais atento às locações escolhidas para realizar as construções.

Novidades do Minha casa Minha Vida

Miriam Belchior, ex-ministro do Planejamento e membro da equipe de transição de Lula, é responsável pelo retorno do Minha Casa Minha Vida. Entretanto, ele garante que essa não é a única novidade. Segundo ele, um novo projeto está sendo pautado pelo governo, o “Aluguel Social”. A medida visa utilizar lotes urbanizados e ações em regiões centrais que tenha edifícios vazios com o objetivo de garantir moradia.

“Nossa proposta de retomada do programa Minha Casa, Minha Vida além de voltar a atender as famílias de baixa renda, cujo atendimento foi abandonado desde 2016, prevê também aperfeiçoar o programa com soluções e modalidades apropriadas à diversidade urbana e regional do país”, disse Miriam Belchior à Folha de S. Paulo.

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