LULA ABRE O JOGO SOBRE O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO DO AUXÍLIO BRASIL

Passados cinco dias do fim das eleições presidenciais que decretou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o novo presidente do Brasil, algumas perguntas permeiam a cabeça da população brasileira. Isso porque, o que se sabe é que boa parte dos Senadores e Deputados eleitos são bolsonaristas, o que pode significar uma dificuldade do futuro presidente de comandar. Por isso, muitas teorias já começam a permear a cabeça dos brasileiros.

Um desses teóricos é o CEO do banco Pan, Carlos Eduardo Guimarães, que acredita que o novo presidente deve manter o consignado do Auxílio Brasil, porque, segundo ele “é produto bom para o cliente”. Muito Embora Lula não tenha comentado nada a respeito.

O principal foco no governo de transição, hoje, é conseguir fazer valer algumas das promessas de campanhas do futuro presidente, como o Auxílio Brasil de R$ 600,00 e o valor adicional de R$ 150,00 para famílias com crianças que tenham menos de seis anos de idade, além do reajuste real do salário-mínimo, que não acontece desde 2018. Ou seja, nada foi dito por Lula ou por seu Vice, Geraldo Alckmin, sobre o consignado do Auxílio Brasil.

“Não temos tanta informação, mas foi um produto bem montado, legalmente bem definido. O que já foi formalizado, não cabe nenhuma discussão sobre isso. Sobre a perpetuidade do produto daqui para frente, não tenho certeza, vamos aguardar o desenrolar de cenas dos próximos capítulos. Mas acreditamos que o novo governo vai achar um produto bacana, que oferece para o cliente a melhor oferta de crédito, com uma taxa mais barata”, comentou o CEO em uma coletiva sobre os resultados do terceiro trimestre.

Embora a afirmação do CEO garanta que a taxa do consignado é baixa, o teto estipulado pelo Ministério da Cidadania é de 3,5% ao mês, dando aos bancos a liberdade de estipular a taxa juros, desde que não ultrapasse o teto.

Além disso, Danielle Marques, presidente do banco Caixa Econômica Federal, chegou a afirmar, antes da liberação do consignado, que a taxa de juros seria a mais baixa do mercado. Entretanto, o que se vê na prática é que a taxa do Consignado do Auxílio Brasil é uma das mais altas, ultrapassando as taxas de juros dos consignados do setor privado (teto de 2,64% ao mês), Funcionários públicos (teto de 1,96% ao mês), e segurados do INSS (1,94% ao mês).

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