Prorrogação do auxílio emergencial 2021: Até setembro, outubro ou dezembro?

Como já trouxemos aqui, o governo federal sinalizou na noite da última segunda-feira (7) que irá prorrogar o pagamento do auxílio emergencial pelos próximos meses. Em conversas com empresários e o presidente da Sebrae, Carlos Melles, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que executaria a prorrogação do benefício até a imunização total da população.

“Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, afirmou Guedes, em um evento virtual junto ao grupo de investimento Bradesco BBI.

Segundo Guedes, a decisão sobre a duração do benefício caberá ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O ministro ainda acrescentou que, logo em seguida ao fim do auxílio, o governo vai começar a planejar o programa social substituto ao Bolsa Família. Sem dar muitos detalhes, afirmou que o novo programa será conservador e incluirá mais indivíduos beneficiados, porém respeitando o teto orçamentário.

Vale lembrar que essa nova alternativa ao Bolsa Família já é arquitetada pelo Congresso Federal desde o ano passadao. O presidente da Câmara, Arthur Lira, há meses corre para que a votação da implementação do mesmo ocorra o mais rápido possível. Porém, obstáculos orçamentários no que tange ao teto de gastos impedem os deputados de tocarem o projeto.

Paulo Guedes
Foto: Edu Adrande/ASCOM Ministério da Economia

O plano de Paulo Guedes para viabilizar a prorrogação do auxílio emergencial

Durante conferência com empresários, Guedes explicou como pretende arranjar fundos para cobrir o auxílio para mais de 60 milhões de brasileiros. Os cálculos feitos pelos órgãos responsáveis dão conta de que a prorrogação do benefício por dois meses custaria até R$18 bilhões. De acordo com o ministro, a captação de recursos seria feita através de crédito extraordinário de R$11 bilhões, mais R$7 bi que o governo já possui reservado para esta operação.

O auxílio emergencial começou a ser pago em abril de 2020, no valor de R$ 600, e foi paralisado em dezembro. Em 2021, foi anunciado que o benefício seria estendido em quatro parcelas. As cotas mensais devem permanecer de acordo com os valores deste ano: R$150 aos indivíduos que moram sozinhos, R$375 para mães chefes de família e R$250 para o restante dos favorecidos.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.