Paulo Guedes deve assumir maior parte do Bolsa Família em 2023

Tarcísio (Republicanos), que assumirá o governo do estado de São Paulo a partir de 2023, convidou o atual ministro da Economia Paulo Guedes para comandar a secretaria da Fazenda do estado em seu governo. Caso aceite o cargo, Guedes deve assumir boa parte do Bolsa Família de Lula, entenda.

Com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paulo Guedes, que é um dos fortes nomes do governo de Jair Bolsonaro (PL), deixará o ministério da Economia do Governo Federal. O futuro governador de São Paulo, que foi ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, realizou o convite à Guedes para assumir a secretaria da Fazenda do estado mais populoso do país.

Bolsa Família em São Paulo

Caso aceite o cargo de secretário da Fazenda de Tarcísio, Paulo Guedes será responsável pela economia do estado, que possui 12,3 milhões de habitantes. O grande número de paulistas é refletido no Auxílio Brasil, principal programa de transferência de renda do país, com mais de 21,5 milhões de beneficiários no total.

O programa, que passará a se chamar Bolsa Família com a posse de Lula, possui a maior parte de beneficiários concentrados no estado de São Paulo, que possui 2.627.104 beneficiários, empatando, tecnicamente, com a Bahia, que somou 2.627.853 beneficiários no mês de novembro. Com isso, Guedes será o responsável pelo maior número de beneficiários do Bolsa Família do país, ao lado do secretário de Jerônimo Rodrigues (PT), eleito governador da Bahia.

Mudanças do Bolsa Família em 2023

Além da recuperação do nome, o Bolsa Família deve receber mudanças em 2023, começando pelo valor base do programa, que deve subir de R$ 400 para R$ 600, tornando o valor provisório de Bolsonaro com validade até dezembro de 2022 em permanente.

O aumento é o desejo de Lula, que busca a aprovação da PEC da transição, que permitiria o aumento do valor base do programa retirando as despesas do mesmo do orçamento anual, que destina R$ 105 bilhões ao Auxílio Brasil. A mudança no valor custaria o adicional de R$ 52 milhões, ao lado de mais R$ 18 bilhões necessários para a criação de um novo benefício de R$ 150 pago às famílias por criança de até seis anos.

Lula também quer retomar com regras do Bols Família, como a obrigatoriedade da boa frequência escolar das crianças integrantes da família beneficiária e a carteira de vacinação em dia para a manutenção do benefício, com o não cumprimento das regras motivo para a exclusão do programa.

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