Chocolate Garoto teve venda PROIBIDA pela Anvisa com urgência
A Anvisa determinou a proibição da venda de diversos chocolates da marca Garoto por conta de suspeitas de contaminação.
Uma das principais marcas de chocolate do Brasil, a Garoto teve a venda de diversos chocolates barrada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O caso ocorreu em outubro do ano passado, quando diversos produtos produzidos pela empresa tiveram que ser retirados com urgência das prateleiras.
Isso porque havia uma suspeita de que alguns lotes de barras de chocolate ao leite dos sabores de Castanhas de Caju e Castanhas de Caju e Uva Passas haviam sido contaminados por pequenos fragmentos de vidro durante o processo de produção dos produtos.
Na época, foi proibida a comercialização e distribuição de ambos os produtos, que eram barras de chocolate com tamanho de 80 gramas. Por isso, a Anvisa determinou o recolhimento voluntário dos lotes 225212941G e 225312941G.
Anvisa determinou proibição de comercialização de chocolates da Garoto
De acordo com as informações da Anvisa, apenas esses lotes apresentavam riscos, não havendo restrições de consumo para os demais chocolates produzidos pela marca. A Garoto chegou a anunciar que suspendeu imediatamente a distribuição e comercialização dos dois lotes determinados pela Anvisa, após a identificação de uma “possibilidade remota” de contaminação.
“Grande parte das unidades envolvidas já foi recolhida pela empresa, que está colaborando com as autoridades para que as demais unidades sejam recolhidas. A suspeita da presença de pequenos fragmentos de vidro provém da quebra de um sensor na linha de fabricação, que pode ter tido algum contato com os referidos lotes”, publicou a Garoto por meio de uma nota oficial.
Segundo o que foi informado pela própria Anvisa na época, o recolhimento dos lotes fabricados com suspeita de contaminação foi feito pela própria empresa após um problema em um dos equipamentos de produção da fábrica onde esses chocolates são produzidos. Informações ainda deram conta de que a maioria dos lotes fabricados não chegaram a ser comercializados com o público. No entanto, alguns dos produtos chegaram a ser distribuídos em cidades dos estados do Espírito Santo e de Santa Catarina.
Nestes casos, existem orientações explícitas para os consumidores. Caso um produto possua alguma suspeita de contaminação, é necessário verificar o lote do produto no verso do rótulo, próximo ao lacre. Fragmentos de vidro podem estar presentes em diversos tipos de produto que lidam com a fabricação em massa, por conta de falhas na produção. Isso pode causar lesões na boca ou mucosa, segundo a agência sanitária. De acordo com a Anvisa, a principal orientação é entrar em contato com o atendimento da marca ao identificar um produto com esse tipo de falha.