Falência? Quase 700 trabalhadores são demitidos do LinkedIn
Uma das maiores redes sociais do planeta, o LinkedIn optou por demitir cerca de 700 funcionários ainda na última semana.
Uma das maiores redes sociais do mundo, o LinkedIn foi criado ainda no ano de 2002, e cumpre um importante papel nos dias atuais. Isso porque são mais de 850 milhões de usuários no mundo todo, e o site ainda possui presença em mais de 200 países e territórios, que acessam o endereço por web ou aplicativo, com o intuito de compartilhar experiências da vida profissional.
A rede social ainda possibilita que diversas pessoas fiquem atentas às vagas de emprego que estão disponíveis no mercado, e, com isso, elas podem participar de diversos processos seletivos. Por conta desse alto número de usuários, é comum que a rede tenha também diversos profissionais para monitorá-la.
No entanto, quase 700 trabalhadores foram demitidos do LinkedIn recentemente. Na última segunda-feira (16), a empresa decidiu pela demissão de 668 funcionários das equipes de engenharia, produto, talentos e finanças. Essa foi a segunda rodada de cortes feita pela plataforma em menos de seis meses.
LinkedIn demite 686 profissionais de diversas áreas
No mês de maio, a empresa havia realizado a demissão de cerca de 716 pessoas de uma só vez. Agora, com as novas demissões, a rede social que é controlada pela Microsoft pretende “adaptar a estrutura organizacional” às suas “prioridades estratégicas”.
Esses cortes correspondem a cerca de 3% dos cerca de 20 mil trabalhadores empregados do LinkedIn. “Estamos comprometidos em oferecer todo o apoio aos funcionários que foram impactados durante essa transição”, declarou a empresa em nota. Ainda não há informações se os profissionais que atuam no Brasil foram incluídos nesta rodada de demissões.
A Microsoft chegou a anunciar no mês de janeiro que pretende demitir um total de 10 mil funcionários até o fim do terceiro trimestre deste ano. Essas mudanças devem provocar um impacto de R$ 1,2 bilhão no segundo semestre e envolvem despesas de reestruturação.
Em seu segundo trimestre, a plataforma registrou aumento de 5% em sua receita, e, por isso, a opção de demissão surpreendeu muitos analistas. De acordo com informações da revista The New York Magazine, a rede social teve aumento de 41% no conteúdo postado pelos usuários entre setembro de 2021 e setembro de 2023.
Dos mais de 600 profissionais demitidos, 563 são engenheiros e empregados da área de tecnologia ligados a funções de pesquisa e desenvolvimento. No entanto, a empresa ainda pretende repor uma parte dos cargos por meio da contratação de profissionais desta área e que atuem na Índia.