Auxílio de R$ 1200 para mães solo finalmente foi aprovado?

O Projeto de Lei (PL) 2099/2020, que visa entregar uma parcela mensal de R$ 1.200 às mães solteiras chefes de família, ainda não foi aprovado e segue parado na Câmara dos Deputados. O novo programa foi criado em inspiração ao Auxílio Emergencial, que garantia o dobro da parcela normal, R$ 600, para famílias com mães solo.

Entretanto, desde a apresentação da proposta, em 2020, o projeto de Lei teve poucas movimentações. A última aconteceu em agosto de 2022, quando recebeu a aprovação da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e teve o Deputado Federal André Janones (Avante – MG) como relator.

Desde então, o PL segue parado e aguarda a aprovação das comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). O projeto só será analisado pelo Congresso Nacional e pelo Senado Federal depois que receber um parecer positivo de ambas as comissões.

Se o projeto conseguir ser aprovado pelas duas casas legislativas, será apresentado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para receber a assinatura oficial. Só então o benefício começará a ser entregue ao público destinado. Com a troca de governo, ressurge a esperança de que o projeto comece a andar, entretanto, como houve poucas movimentações, é pouco provável que ele saia do papel.

Requisitos para receber o benefício

Caso o projeto de lei não sofra alterações em seu texto original, o benefício será destinado a mãos chefes de família monoparentais, ou seja, aquelas compostas somente por um pai. Além disso, é preciso se enquadrar no seguintes requisitos:

  • Mulheres com idade mínima de 18 anos e que estejam solteiras, ou seja, não tenham cônjuge;
  • Registradas e com cadastro atualizado no CadÚnico;
  • Que possuam filhos com idade inferior a 18 anos sob sua tutela;
  • Possuam renda de até meio salário-mínimo por pessoa ou, no total familiar, de até três salários;
  • Não recebem nenhum programa previdenciário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como aposentadorias, pensões ou auxílios;
  • Não estejam recebendo seguro-desemprego;
  • Que não estejam empregadas em regime CLT (carteira assinada);
  • Não participam de outros programas governamentais de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Uma das principais regras para o recebimento do benefício é não trabalhar em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Ou seja, além de auxiliar mulheres desempregadas, o benefício também será direcionado à mães solo que sejam microempreendedores individuais (MEI) e autônomas.

O benefício ainda pode ser aprovado?

Desde o começo do novo governo, neste ano, alguns benefícios assistenciais devem continuar em vigência. Em alguns casos, os valores continuarão os mesmos, em outros, novos valores começarão a ser pagos. Isso significa que o governo está disposto a trabalhar com programas sociais para ajudar famílias que realmente precisam. Dessa forma, ainda é possível ter um pouco de esperança.

Confira, a seguir, quais são os benefícios que receberam aprovação do governo Lula para continuar funcionando:

  • Bolsa Família: deve entrar no lugar do Auxílio Brasil a partir de março;
  • Vale gás: programa continua com os pagamentos de 100% do botijão de gás a partir de fevereiro;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): auxílio pago pelo INSS aos idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência;
  • Tarifa Social de Energia Elétrica: desconto ou isenção na conta de luz;
  • Bolsa Verde: programa para famílias que vivem em área de preservação;
  • ID Jovem: benefício para jovens que concede meia entrada e descontos nas passagens de ônibus;
  • Brasil Alfabetizado;
  • Minha Casa Minha Vida: retorna no lugar do Casa Verde e Amarela;
  • Programa Nacional de Reforma Agrária;
  • Aposentadoria para cidadãos de baixa renda;
  • Água Para Todos;
  • Isenção no Enem e em concursos;
  • Crédito fundiário: crédito rural para financiar imóveis;
  • Telefone Popular;
  • Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
  • Carta Social;
  • Carteira do Idoso;
  • Fomento às atividades rurais.
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