Atualizar cadastro Auxílio Emergencial: Meu filho nasceu, posso virar mãe solo?

Por mais que muitos grupos familiares mudaram a sua composição em 2021, os beneficiários que se adequam ao recebimento do Auxílio Emergencial são aqueles que estão cadastrados desde abril de 2020.

Isso porque o recurso financeiro oferecido pelo Governo Federal teve seu início no ano passado. A medida foi criada para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social, afetadas especialmente pela pandemia do coronavírus.

Significa que, mesmo que o cidadão venha a se encaixar atualmente nos requisitos exigidos pelo Ministério da Cidadania desde a sua criação, novos cadastrados não foram disponibilizados neste ano e o banco de dados utilizado é o mesmo desde a criação.

Além disso, aquelas famílias que tiveram alteração em sua composição – mudando o enquadramento de valores – não conseguem solicitar isso ao Governo.

Mães chefes de  famílias

Em 2021, uma análise foi feita perante as pessoas que já estavam cadastradas para o recebimento do Auxílio Emergencial. As mães solos aprovadas obtiveram o direito de receber R$ 375,00 mensais na nova rodada, que são depositados no aplicativo social Caixa Tem.

Trata-se da maior cota ofertada pelo auxílio financeiro, que já beneficiou mais de 8,5 milhões de mães solteiras. O repasse para esse público soma R$ 82,24 milhões de investimento do Governo Federal.

O valor fica acima dos R$ 150,00 pagos para pessoas de baixa renda que moram sozinhas e R$ 250,00 para outros tipos de grupos familiares. 

Para as mulheres que tiveram filho após o cadastro de 2020, a situação não é alterada no sistema. Mesmo as que fizeram atualização cadastral nos seus municípios, não recebem os valores atualizados.

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Mães chefe de família são o principal grupo do Auxílio Emergencial. Foto: Ministério da Cidadania

Sobre do Auxílio Emergencial

O benefício foi instituído no Brasil por meio da Lei nº 13.982/2020 e aprovado pelo Congresso Nacional, visando beneficiar pessoas desempregadas e trabalhadores informais durante a pandemia do coronavírus. 

Criada em abril de 2020, a Lei continuou em vigor durante este ano e os pagamentos estavam previstos para ter o ciclo encerrado em julho.

No entanto, no último mês o Governo Federal  prorrogou o pagamento do benefício em mais três meses. Sendo assim, a última parcela será depositada em outubro deste ano.

Parcelas do Auxílio Emergencial

O Governo Federal finalizou o pagamento da 5ª parcela do auxílio emergencial no último dia de agosto, 31. A 6ª parcela inicia seus depósitos no dia 17 de setembro para os beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) e 21 do mesmo mês para o público geral. 

Desta forma, a 7ª e última parcela do ciclo está prevista para iniciar no dia 18 de outubro aos contemplados pelo PBF e 20 de outubro para os trabalhadores. 

Lembrando que para aqueles que fazem parte do PBF, o saque pode ser realizado de forma imediata. Já para o público geral, existe um calendário, porém há possibilidade de movimentar o dinheiro pela conta Caixa Tem. 

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