Prorrogação do Auxílio Emergencial: Bolsonaro estuda pagar até dezembro
Os integrantes do Governo Federal tem aconselhado o presidente da república, Jair Bolsonaro, a prorrogar o Auxílio Emergencial até dezembro. O beneficio que estava previsto para acabar em julho, teve suas parcelas estendidas até outubro de 2021.
No entanto, as recomendações são que uma nova rodada de pagamento seja paga por meio de crédito extraordinário, ou seja, fora do teto de gastos.
Posição do Ministério da Economia
Segundo o jornal O Globo, o Ministério da Economia não concorda com a sugestão de prorrogar. A justificativa é de que o Governo Federal não possui mais verbas para continuar realizando os repasses financeiros às famílias.
Atualmente, os grupos familiares cadastros no Auxílio Emergencial 2021 recebem valores equivalentes a:
- R$ 150,00 para famílias unipessoal, ou seja, que moram sozinhas;
- R$ 250,00 para famílias com duas ou mais pessoas;
- R$ 375,00 mães chefes de família monoparental.
Além disso, o governo alega que vem tendo dificuldades para encontrar fontes de financiamento do novo Bolsa Família, intitulado como Auxílio Brasil, previsto para vigorar em novembro.
O novo programa social vem sendo unido à reforma do Imposto de Renda, que passa por dificuldades no Congresso Nacional.
Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil é programa social que virá para substituir o Programa Bolsa Família (PBF) e tende ser vigorado em novembro, após o final do ciclo do Auxílio Emergencial, previsto para ser pago até outubro.
A Medida Provisória já foi entregue ao congresso e ainda carece de análise – além das fontes de recursos.
Teto de gastos do Auxílio Brasil
Não existe uma definição sobre as formas de financiamento, tampouco no espaço do teto de gastos. O orçamento de 2022, enviado ontem ao Congresso, não teve os valores do Auxílio Brasil inclusos.
Para a ampliação do programa – que prevê mais dois milhões de novos cadastros -, seria necessário assegurar cerca de R$ 60 milhões, algo distante da proposta atual.