Auxílio Emergencial 2021: Bloqueios, mães chefe de família e contestações sem fim

O auxílio emergencial 2021 segue a política de cortes e falta de transparência do Ministério da Cidadania. Enquanto milhares de beneficiários aguardam o resultado da contestação – alguns desde abril – agora foi a vez das mães chefe de família sofrerem com os bloqueios. Este último grupo, além de ser bloqueado, em grande parte não teve direito de apresentar a contestação.

Os bloqueios surgem com o embasamento da Medida Provisória do Auxílio Emergencial, que determina revisões mensais em todos os CPFs vinculados nas composições familiares na folha de pagamentos. Essas revisões passam por pareceres de diferentes órgãos controladores, como a CGU (Controladoria Geral da União), uma das entidades que apontou parte dos bloqueios de junho (terceira parcela).

Mães chefe de família bloqueadas

Os bloqueios das mães chefe de família foram concentrados em junho. Aguardando o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, elas observaram diversas justificativas, entre elas:

  • Composição familiar em desconformidade com a Medida Provisória
  • Bloqueio por relatório preliminar da CGU

Além destes motivos, outros como apontamentos de regime fechado, funcionário público ou beneficiário falecido são comuns e geram revolta dos beneficiários, principalmente pela falta de caminhos para recursos.

Contestação do auxílio emergencial 2021

Além dos que são bloqueados e não tem a possibilidade de contestação, existem grupos que aguardam há meses o resultado das contestações. Grupos que contestaram em abril, antes da primeira parcela, ainda aguardam um parecer final da Dataprev.

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